Péricles Bassols, árbitro da partida entre Palmeiras e Atlético-MG, domingo, no Allianz Parque, explicou na súmula os cartões amarelos mostrados a Moisés e Luan após as comemorações de seus gols:
"Perder tempo excessivo na comemoração de um gol", foi a justificativa usada para os dois casos.
Moisés foi punido após abrir o placar a favor do Palmeiras. Ele correu para a torcida, deu uma cambalhota em homenagem aos filhos e depois pegou o tripé de Cesar Greco, fotógrafo do clube, para simular o cajado do "Profeta".
Luan recebeu a advertência após o gol de empate. Ele correu para perto da bandeirinha de escanteio, dançou e foi abraçado por todos os reservas do Atlético-MG.
No último jogo do Palmeiras, contra o Santos, Lucas Lima também foi punido após a comemoração de seu gol. "Fazer gestos provocadores, debochados ou exaltados", justificou o árbitro Dewson Freitas na súmula daquele jogo.
Expulsão de Galdezani
A súmula de Péricles Bassols também explica o motivo da expulsão de Galdezani, já depois do apito final, quando os atleticanos cercaram o árbitro reclamando da falta que originou o gol da vitória do Palmeiras.
"Expulsei com apresentação do cartão vermelho direto, após o término da
partida, o sr. Matheus Galdezani, nº 20 da equipe do Atlético Mineiro, por ter entrado no campo de jogo, dirigindo-se à minha presença (círculo central do campo de jogo) e proferindo as seguintes palavras de maneira ofensiva: "falta um c..., falta um c..., falta um c...". Informa ainda que quando me encontrava na zona mista da arena, em direção ao meu vestiário, fui abordado pelo mesmo
atleta expulso que passou a proferir outras palavras repetidamente: "ainda teve coragem de me expulsar seu safado".