O contrato do Flamengo com a fabricante de energéticos tailandesa Carabao é histórico. Não apenas pelas cifras milionárias envolvidas no negócio, R$ 190 milhões em cinco anos, mas pelas perspectivas que abre para os clubes brasileiros no mercado internacional, num momento em que o grande investidor do nosso futebol, tábua de salvação para 19 clubes das séries A e B, é a Caixa, um banco público que muito mais do que retorno busca cumprir estratégias de comunicação por vezes direcionadas por interesses políticos. Vale lembrar que o valor a ser recebido pelo Flamengo - o maior do país - pode crescer ainda mais já que, quando o produto chegar ao mercado, o clube terá participação nas vendas, outro diferencial nos atuais padrões nacionais.
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A Carabao foi fundada em 2002 por um empresário do setor de alimentos e um cantor popular tailandês. Com crescimento vertiginoso, a empresa se expande pelo mundo e, a exemplo da concorrente Red Bull, faz do esporte sua plataforma de marketing. Este ano, além de comprar o naming rights da Copa da Liga Inglesa por R$ 72 milhões, vai pagar ao Chelsea R$ 158 milhões para estampar sua marca na camisa de treinos do clube. No Flamengo, no primeiro ano, o búfalo da Carabao estará apenas nas mangas de jogo. Por isso, o valor inicial será de apenas R$ 15 milhões, engrossado a partir do segundo ano.
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Mais gestão, mais recursos
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A força da marca Flamengo – a maior torcida do país, com forte exposição nos canais de TV aberta e fechada – teve peso decisivo na escolha do rubro-negro pela Carabao. No entanto, isso só não bastaria. A gestão reconhecidamente responsável do clube, com o equilíbrio das contas, as mudanças estatutárias que exigem transparência e zelo no gasto dos recursos, certamente foram fatores decisivos para o negócio. O que fica claro, ao final, é que o potencial de exploração das marcas dos grandes clubes brasileiros está longe de ser aproveitado como deveria. E tão mais longe ficará enquanto o amadorismo der o tom como modelo de gestão.
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O Vasco é o primeiro dos cariocas a se reapresentar depois das férias. Sob o comando de Cristóvão Borges, um técnico novo, mas nem tanto, o clube começa a temporada com o desafio – mais do que isso, uma obrigação – de interromper a sequência ioiô que o levou três vezes à Série B. Ainda é cedo, evidentemente, para prognósticos. Mas a reapresentação acontece com a diretoria já em dívida com a torcida: dos reforços pretendidos, apenas Escudero chegou. Que seja apenas um atraso na decolagem...
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Pulando o muro. Michel Bastos fechou a porta do CT do São Paulo e abriu a do vizinho: o jogador assinou contrato de dois anos com o Palmeiras, com a promessa de reabilitar-se do fracasso no tricolor paulista. Foi a quinta contratação do Verdão.
Que inhaca! O Fluminense tem novo problema. Um temporal no sábado destruiu parte da cobertura do estádio Giulite Coutinho, na Baixada, onde o clube pretender mandar seus jogos. Estudos técnicos vão definir se o acordo com o América será mantido.
Cara nova. O Coritiba anunciou em pleno feriado seu quarto reforço para a temporada: Rildo, que estava sem clube desde que saiu do Corinthians. O jogador já trabalhou com o técnico Paulo César Carpegiani, que deu aval à chegada.
Levanta a poeira. Começou ontem o Rali Dakar. A primeira das 12 etapas partiu de Assunção para Resistência, na Argentina. O Brasil tem seis pilotos na disputa. Desde 2009 o rali, o mais importante do planeta, trocou a rota Africa/Europa pela América do Sul.
A África é aqui. O etíope Leul Aleme venceu a São Silvestre no último dia do ano. A queniana Jemima Sungomg, campeã olímpica no Rio, foi a ganhadora entre as mulheres, quebrando o recorde da prova.
Em 48 segundos, a brasileira Amanda Nunes nocauteou Ronda Rousey e manteve seu cinturão de forma espetacular no UFC 207, em Las Vegas. A aposentadoria deve ser o futuro da ex-campeã americana após duas derrotas.
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O que não falta nas janelas de transferência de jogadores são as especulações. Seja aqui, ou em qualquer lugar do planeta. Quem acompanha o noticiário por vezes fica perdido, a confusão é geral. Destaque do Grêmio em 2016, o meia Walace tem sido figurinha carimbada na mídia esportiva da Itália, da Inglaterra, e da França, onde seu nome aparece em listas de reforços de Leicester, Arsenal, Fiorentina, Juventus, Lazio, Milan, Bologna, Monaco e Lyon. Vai entender!!! Só quem ganha com isso é o tricolor gaúcho: o valor do jogador subiu para 15 milhões de euros. E ainda pode ir além, se a “concorrência” se confirmar.
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Por falar em especulações, Diego Costa é o mais novo alvo do milionário futebol chinês. O jornal inglês The Sun afirma que o Tianjin Quanjian ofereceu a bagatela de 90 milhões de libras (R$ 360 milhões) pelos direitos do jogador do Chelsea. A apetite dos chineses é tanta que, segundo o jornal, o valor é 30 milhões de libras maior do que uma primeira proposta pelo atacante, feita pelos chineses e já recusada pelo clube inglês.
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Toni Kroos, o meia do Real Madrid, e Ronaldo Fenômeno, trocaram farpas na virada do ano através das redes sociais. O alemão desejou Feliz 2017 em seu perfil, com uma bandeira do Brasil no lugar do 1 e da Alemanha no lugar do 7. Autor dos dois gols que garantiram o penta da seleção, na final contra os alemães, na Copa Coréia-Japão, Ronaldo não deixou barato e postou a mesma mensagem, Feliz 2017, com a bandeira brasileira no lugar do 2 e a alemã no lugar do zero. Os dois bombaram na internet.
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Daniel Bortoletto fala do pessimismo que marca as perspectivas do esporte olímpico no Brasil, em 2017. Ele aponta as indefinições sobre o uso do Parque Olímpico da Barra, como um dos sintomas da complicada situação a partir da Rio 2016.
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Eduardo Tironi comenta a contratação de Michel Bastos pelo Palmeiras e as particularidades do mundo do futebol onde jogador que “quando quer joga bem” ainda tem espaço num grande clube, mesmo depois de experiências fracassadas.
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André Kfouri elege 17 temas que devem marcar o futebol brasileiro no ano que começa. Dos clubes à seleção, do campo aos gabinetes, de jogadores a treinadores, veja as perspectivas 2017.
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O Botafogo pode ficar com o atacante Osvaldo, sem espaço no Fluminense. O jogador foi oferecido ao alvinegro e se encaixa no perfil do atacante de velocidade pedido por Jair Ventura. O salário alto ainda é um complicador na negociação.
O Atlético-PR está perto de fechar a contratação do centroavante Luís Henrique, revelação do Botafogo, de apenas 18 anos. O vínculo do jogador termina em maio e ele já está liberado para assinar com outra equipe.
O Atlético-MG recebeu oferta para ter o colombiano Carlos Carbonero, que pertence ao Fenix do Uruguai mas que joga, desde 2015, no Sampdoria da Itália. O jogador joga de meia e volante, versatilidade que faz seu nome ser bem recebido no Galo.
O Corinthians estuda repatriar um nome já conhecido do clube, o meia Matheus Cassimi, de 20 anos, que joga no Siracusa da Terceira Divisão italiana. Contudo, a forma como saiu do Timão, em 2015, por uma proposta menor da Itália, irritou a torcida e pode ser um empecilho para o acordo.
O Santos, com dificuldades de conseguir reforços que caibam no orçamento do clube, está disposto a investir em Luís Fabiano. O Peixe – que havia oferecido salário de R$ 50 mil – já admite aumentar o valor e criar bônus por resultados, a fim de atrair o Fabuloso. As conversas avançam.
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R$ 6 milhões
Este foi o montante que o Flamengo pagou para quitar uma dívida de 21 anos que tinha com Romário, desde a época do ataque dos sonhos, formado pelo Baixinho com Sávio e Edmundo. O valor total do débito era de R$ 18 milhões, mas o hoje senador deu um desconto elevado para liquidar de vez a fatura.
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