LANCE! Espresso traz análise das estratégias de Flamengo e de Fluminense em relação ao Maracanã
<br>Clubes apresentam posições diferentes sobre a maneira como o estádio deve ser administrado e viram assunto para o texto de Luiz Fernando Gomes
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O Lance Espresso de hoje traz uma análise sobre as visões distintas que Flamengo e Fluminense apresentam em relação ao futuro do estádio. Acompanhe:
Clareza e firmeza
O Flamengo tem de ser mais objetivo sobre o futuro que quer para o Maracanã. O que pode valer em uma nova concorrência – se de fato o rubro-negro quiser parcerias - é atrair o Fluminense para formar um consórcio. Botafogo e Vasco nunca demonstraram interesse e não vai ser agora. Ao incluí-los no seu discurso, como se pudessem ser aliados, o presidente Bandeira de Mello parece jogar mais para a plateia, posar de bom moço – num estilo que não é o seu - do que buscar de verdade aparar as arestas que têm surgido com os tricolores. Um rompimento da dupla Fla-Flu não interessa a ninguém. Só pode complicar o processo. O Maracanã custa caro – R$ 50 milhões por ano, dizem alguns. Além de regras claras na licitação, de uma gestão eficiente – o que a Odebrecht não fez – o estádio precisa de boa ocupação. E a parceria Fla-Flu daria, seguramente, mais estabilidade ao negócio.
Estádio é paixão
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O contrato do Fluminense com a Odebrecht – que passaria a ser administrado pelos franceses da Lagardère, se o governo do Rio autorizasse a transferência da concessão -, não é bom para ninguém. Tanto que, três anos depois (10% dos 30 anos do tempo de vigência) já foi alvo de termos aditivos para cobrir prejuízos das partes. A visão do presidente Pedro Abad, de que estádio tem de ser administrado por empresas, sem paixão clubística, é míope. Não existe estádio sem clubes – e, portanto, sem paixão. Deixar de ser um mero usuário do Maracanã, sujeitando-se as vontades da concessionária, para assumir um papel real na gestão do estádio, com voz ativa, é o que o Fluminense deveria buscar. Ao lado do Flamengo e, aí sim, de uma "empresa de total expertise" como Abad propõe.
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