A diretoria do Almirante Barroso não poupou esforços na luta por firmar a equipe na elite do Campeonato Catarinense. Com folha salarial girando em torno de R$ 120 mil, o elenco vem para o Estadual com uma mescla, que traz nomes vindos de uma parceria com o Naviraiense-MS e em rodados, como Schwenck, ex-Bota e Figueirense e Nei, campeão da Libertadores de 2010 pelo Internacional e que tem passagens por Atlético-PR e Vasco.
Ao LANCE!, o lateral-direito destacou que não se sente afetado com as demarcações inusitadas do gramado do Estádio Camilo Mussi (que é atravessado por quatro campinhos de futebol society). Aos seus olhos, as linhas facilitam a marcação ao adversário.
– Não incomodam em nada. Pelo contrário. Facilita a marcação...Agora o piso(gramado) faz muita diferença. Aí, sim, eu concordaria. Temos que usar isso a nosso favor pois os outros vem aqui e perdem tempo até assimilar as linhas – disse
O técnico René Marques também rechaça a hipótese da série de linhas divisórias atrapalhar o bom rendimento da equipe. E aprova a atitude da diretoria em ter uma parceria.
– Nós entendemos esta parceria, porque o clube não pode ficar refém de patrocinador e nem de governo para existir – afirmou.
COM A PALAVRA
''Estranhei no início, mas logo acabei me acostumando'
RUBENS MENON
Narrador da Rádio Univali
No começo da Série B, no ano passado, estranhei para caramba. Mas, durante os jogos e a competição, acabei me acostumando. Hoje, fica bem claro e não causa tanto problema para a disputa do Catarinense.
Acho que causou surpresa em geral a maneira como a câmera mostrou, em uma visão mais ampla. Só que é uma impressão inicial, e com o passar do tempo, todos vão se acostumar também.