O atacante Luís Fabiano, ídolo do São Paulo e com passagens marcantes por Ponte Preta, Vasco e Seleção Brasileira, foi vítima de estelionato. De acordo com o portal UOL, a perda estimada do atleta é de R$ 280 mil.
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O Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito em 25 de março de 2019 para investigar o esquema. A informação foi publicada pelo jornal O Dia.
Segundo o MP, Fabrízio Casarini Gonçalves, que seria um gestor de patrimônio de Luis Fabiano, aderiu a um modelo de investimento que consistia na aquisição de automóveis seminovos e posterior revenda a lojistas, com rentabilidade prevista de 4% a 8%, que era praticado pela F2S Intermed de Negócios. Com o golpe, a empresa conseguiu coletar cerca de R$1,284 milhão de todas as vítimas, entre elas, Juliana Paes e Murilo Rosa.
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O MP-SP chegou a pedir, em maio, a prisão preventiva de Fernando de Souza Silva, Alisson Alcoforado de Araújo, Cleide Pereira de Alencar e Thiago Prado de Santa Bárbara. De acordo com depoimento de Fabrizio, Fernando é o representante da F2S Intermed de Negócios, e era o responsável pela carteira de investimentos da empresa.
Quando os repasses passaram a atrasar, segundo depoimento de Fabrizio, Fernando apresentava depósitos feitos nas contas de Alisson, Cleide e Thiago, para dar credibilidade, segundo o MP. Mas a prisão foi rejeitada.
Luis Fabiano investiu ao todo R$ 400 mil no negócio. Procurado pela reportagem do UOL, nem ele nem sua assessoria quiseram se manifestar.
Ainda segundo o portal, Luis foi abordado com a proposta para fazer esse investimento em 2017, e que durante aproximadamente seis meses o atacante conseguiu receber parte do valor investido, R$ 120 mil.
Mas depois dos seis meses, os responsáveis pelo negócio simplesmente desapareceram e deixaram de pagar. Ainda de acordo com o MP, os denunciados se associaram com o fim de cometerem crimes de estelionato na modalidade de pirâmide financeira.
- De maneira orquestrada e urdida para cometimento dos delitos de maneira profissionalizada, constituindo a empresa F2S, a qual falsamente oferecia um modelo de investimento, consistente na aquisição de automóveis seminovos e posterior revenda a lojistas, com rentabilidade entre 4% a 8%. - alegou o Ministério Público de São Paulo.