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Em noite de Ronaldo e Carleto, Vitória quebra tabu superando o Bahia

Além do gol e da assistência do lateral-esquerdo do Leão, arqueiro teve participação decisiva nas finalizações do arquirrival, derrubando marca que durava 12 jogos

Bahia x Vitória
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

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Apesar do ambiente totalmente favorável ao Bahia, quem saiu de campo na tarde desse sábado (8) comemorando no clássico foi o Vitória. Com eficiência ofensiva e uma noite bastante inspirada do goleiro Ronaldo, o Leão da Barra venceu por 2 a 0 e quebrou a negativa marca de 12 partidas sem superar o rival.

QUE COMEÇO DE JOGO!

Com menos de dez minutos de jogo, o clássico apresentou suas credenciais quando Fernando Neto bateu forte de fora da área e acertou a trave do lado esquerdo do goleiro Douglas Friedrich logo aos quatro. Aos oito, foi a vez da equipe da casa aparecer no ataque de maneira perigosa com Élber entrando rapidamente na grande área pelo lado esquerdo e batendo na diagonal com força para defesa firme de Ronaldo mandando pra escanteio.

MÍSSIL LEONINO

A pressão vinda do lado do Bahia no sentido de ditar a velocidade dos ataques e fazendo com que o Leão ficasse um tanto quanto "acuado" no confronto. Porém, quis o destino que fosse em uma das poucas oportunidades surgidas para o lado do Rubro-Negro que as redes da Arena Fonte Nova fossem balançadas pela primeira vez.

Em falta de longa distância, o lateral-esquerdo Thiago Carleto usou de sua conhecida arma batendo com violência e vendo a bola passar embaixo dos braços de Douglas. 1 a 0 Vitória.

RONALDO DE UM LADO, CARLETO DO OUTRO

Enquanto o arqueiro do Nego garantia com que as oportunidades pelo alto e no trabalho de bola formuladas pelo Bahia não passassem por ele com defesas incríveis, no plano ofensivo o lateral-esquerdo abusava da bola parada e, assim, fez o Vitória chegar ao segundo tento. Em cobrança de escanteio, ele colocou muito bem na cabeça do meia Vico que subiu e testou vencendo Douglas Friedrich com 41 minutos.

VAI QUE É SUA, RONALDO!

A volta do intervalo reproduziu em boa parte o que já vinha acontecendo na construção do panorama na primeira etapa: o Bahia saindo pro jogo com a responsabilidade de estabelecer o volume ofensivo enquanto o Vitória, na base dos contra-ataques e com a bola parada, fazia de tudo para administrar a excelente vantagem conquistada.

Quem também aparecia de maneira destacada no confronto era o goleiro do Leão. Foram pelo menos cinco defesas de dificuldade elevada em colaboração importante para o clima na Arena Fonte Nova se tornar cada vez mais tenso já que só havia a presença de torcedores do Esquadrão.

CRÍTICAS

Em determinado momento, a insatisfação vinda das arquibancadas era tamanha que, além das vaias sonoras tanto no fim da etapa inicial e ainda mais forte no apito final, gritos de "Adeus, Roger" e "time pipoqueiro" puderam ser ouvidos pelos mais de 27 mil presentes. 

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