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‘Nós só seremos o Barcelona quando o Palmeiras for o Real Madrid’, diz vice-presidente do Flamengo

Dirigente Rubro-Negro falou sobre o crescimento nas receitas dos clubes em evento em São Paulo que também contou com diretor financeiro do Palmeiras

Dirigentes debatem finanças dos clubes na Conafut
imagem cameraDirigentes debatem as finanças dos clubes em painel da Conafut (Crédito: Fábio Suzuki)
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Lance!
São Paulo (SP) 
Dia 16/05/2017
12:47

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A receita total dos 20 maiores clubes de futebol do país em 2016 ultrapassou a casa dos R$ 5 bilhões pela primeira vez e atingindo um aumento de 30,2% sobre o ano anterior. Na linha de frente desse crescimento estão Flamengo, que liderou em faturamento ao atingir R$ 510,1 milhões no ano passado, e o Palmeiras, que foi o terceiro em receitas com R$ 468,6 milhões.

Os resultados financeiros dos dois clubes que disputaram o título do Campeonato Brasileiro de 2016 foi comentado pelos responsáveis pela área na Conferência Nacional de Futebol (Conafut), em São Paulo, nesta terça-feira. E segundo o vice-presidente financeiro do Flamengo, Cláudio Pracownik, o Rubro-Negro só continuará crescendo no médio e longo prazo caso os outros clubes cresçam também.

- Todos me perguntam quando o Flamengo será o Barcelona. Mas isso só irá ocorrer quando o Palmeiras se tornar o Real Madrid – comentou o dirigente flamenguista.
Segundo Pracownik, os resultados que são colhidos pelo Flamengo neste momento são fruto de um trabalho iniciado há quatro anos, quando começou a gestão de Eduardo Bandeira de Mello.

- Conseguimos maiores receitas pois nos profissionalizamos mais rápido e temos conseguido aproveitar o nosso potencial. Esse protagonismo pode continuar se perpetuando mas não é o ideal – afirmou o vice Rubro-Negro, citando que “o importante é que todos cresçam”.

Também presente no painel “A situação financeira dos clubes”, o diretor financeiro do Palmeiras, Luciano Paciello, apontou que a rivalidade entre os clubes tem que ficar apenas dentro de campo.

- Existe a rivalidade dentro do campo mas fora dele temos que ver os clubes como produtos. Para atrair novos parceiros, é preciso ter um produto forte e o caminho é pensando onde todos sejam beneficiados – afirmou o diretor financeiro do Palmeiras.

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