O clássico Atletiba do último dia 5 de fevereiro, válido pelo Campeonato Paranaense, terá o segundo julgamento nesta semana a respeito da briga generalizada ocorrida na reta final do compromisso. Enquanto o primeiro foi realizado pela 3ª comissão do TJD-PR, desta vez o Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná irá comandar a audiência.
Na primeira oportunidade, cinco jogadores do Athletico (Christian, David Terans, Pedrinho, Pedro Henrique e Thiago Heleno) além de Alef Manga e Fabrício Daniel foram punidos com suspensões entre dois a seis partidas. No caso de Marcio Silva, ele recebeu uma advertência.
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Em caráter mais amplo, todos os dirigentes, o técnico António Oliveira e o árbitro da partida, Jose Mendonça da Silva Junior, foram absolvidos no primeiro julgamento. Além disso, apenas uma multa de R$ 2 mil foi aplicada ao Furacão, mandante do confronto, em razão de objetos arremessados no gramado da Arena da Baixada.
Além das decisões, a audiência ficou negativamente marcada pela acusação de xenofobia por conta de um questionamento feito pelo auditor Roberto Dobranski para o treinador português do Coritiba. Na oportunidade, ele apontou que os treinadores portugueses 'pareciam querer marcar território' com um comportamento de 'chutar balde d'água, microfone' e indagou se António não estava sendo 'muito reclamão' com os árbitros do estado.
Depois do julgamento, tanto Athletico como Coritiba emitiram uma nota oficial conjunta em forma de condenação a pergunta feita por Dobranski. Reiterando, inclusive, que 'este ato preconceituoso direcionado ao profissional é inadmissível em qualquer situação ou contra qualquer pessoa.'