Embalado por quatro jogos sem derrota, o Operário-PR enfrentou o CRB no Germano Kruger, em Ponta Grossa, pela abertura da 35ª rodada e em confronto de equipes que convivem com o objetivo do acesso. Após ser inferior em boa parte do jogo, o Fantasma cresceu no decorrer do segundo tempo, ganhou de virada por 3 a 2 e ficou a um ponto do G-4.
Os três pontos fizeram o Operário chegar aos 51 pontos e ficar apenas a um de diferença do CSA, primeiro time do G-4 e que ainda joga na rodada contra o Avaí. O Juventude, cabe lembrar, também tem 52 pontos e joga nesta etapa da Série B. Enquanto isso, o CRB interrompe a sequência de três vitórias seguidas e complica sua briga pelo acesso já que pode chegar no máximo até 55 pontos até a 38ª rodada.
O próximo compromisso do Operário vai acontecer na quarta-feira (20) diante do Cruzeiro, em Belo Horizonte, às 21h30 (de Brasília). Já o CRB joga um dia antes em casa contra o Figueirense, às 19h15 (de Brasília).
COMO FOI O PRIMEIRO TEMPO
A partida no Germano Kruger era morna quando Carlos Jatobá decidiu esquentar o duelo aos 11 minutos. Hyuri fez boa jogada pela direita e chutou, Martín espalmou e o camisa 17 abriu o placar aproveitando o rebote. Foi a primeira chance real de gol no confronto, que até a hora do tento era muito estudado pelas duas equipes.
Após o gol, o Operário rondou a área de defesa do CRB, mas não encontrou brechas para tentar um último passe. Foi aí que o Galo retomou o ataque e viu Pablo Dyego quase ampliar em chute de fora da área que pegou no travessão de Martín. Foi o segundo chute dos alagoanos. Para quem joga em casa e briga pelo acesso, o Fantasma apresentou pouco até os 30 minutos de partida.
Na sequência, o jogo teve tentativas em jogadas aéreas não sucedidas pelas equipes. Com a bola no chão, CRB e Operário também não tiveram agressividade na criação de jogadas e o jogo ficou muito centrado no meio-campo.
Mas assim como o gol do Galo, o Operário empatou despretensiosamente aos 46 minutos: Pedro Ken chutou, obrigou Edson Mardden a dar rebote e Alex Silva encheu o pé para igualar o placar.
COMO FOI O SEGUNDO TEMPO
Na volta do intervalo, cada treinador fez duas alterações. No Operário: Maranhão por Jean Carlo e Bonfim por Reniê. No CRB: Pablo Dyego por Luidy e Robinho por Lucas Mendes. Com a bola rolando, uma falta da intermediária fez Wesley, aos oito minutos, colocar o Galo novamente na frente após o camisa 8 bater perfeitamente na bola. A equipe de Roberto Fernandes que tinha voltado melhor até então foi premiada no começo do segundo tempo.
O Operário assistiu o CRB depois do gol de Wesley. A equipe alagoana parecia que jogava em casa e dominou a posse de bola. Em um das poucas chances do Fantasma, Rafael Oller quase faz um golaço ao girar em cima da bola e chutar quase no ângulo aos 18 minutos. A partir daí, a posse dos paranaenses cresceram e aos poucos eles foram chegando no ataque. E essas ameaças deram certo. Em um contra-ataque que começou com o goleiro Martín, o Operário foi trocando passes até que Jean Carlo recebeu e chutou colocado de fora da área para fazer um golaço aos 23 minutos.
O CRB aparentemente cansou na partida e optou por ficar mais reativo, enquanto o Operário acordou e foi premiado. Ricardo Bueno recebeu de costas na área, virou já chutando de esquerda para virar o duelo aos 32 minutos. O Galo tentou se organizar na reta final para tentar pelo menos o empate, enquanto o Fantasma quis gastar o tempo. Melhor para os paranaenses que conquistaram a vitória no apito final do árbitro.