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Roberto Jardim
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/03/2025
11:07
Atualizado há 7 minutos
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Claro, tem a briga política entre Peñarol e Associação Uruguaia de Futebol, mas a ideia de times uruguaios disputarem o Campeonato Gaúcho não é de todo ruim, não. Vale estudar uma espécie de Copa Platina, nome sugerido pelos meus amigos Eduardo Nunes e Michel Dromed, que poderia incluir ainda clubes argentinos. Existe um problema básico, mesmo que tal torneio fosse amistoso, sem entraves jurídicos: o apertado calendário brasileiro.

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É possível, porém, tentar achar alternativas a essa proposta “maluca” apresentada por Ignacio Ruglio, presidente carbonero? Vejamos.

Que tal uma copa com 12 a 24 clubes, com número igual de participantes de Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina? A competição poderia ter uma fase de grupos, depois as etapas finais. Um mês resolveria isso – lembremos que a Copa do Mundo é resolvida em 30 dias e hoje já chega a 48 seleções –, podendo servir de pré-temporada para todos.

Por que, não? Ah, você pode estar pensando, mas quando os gaúchos jogariam, não é?

Podemos pensar em um torneio disputado a cada quatro anos, no período do Mundial de Clubes, que tal? Não seria uma boa?

Ou, então, poderíamos pensar em mudar o Gauchão. Tirar os times participantes da Copa Platina do Estadual. Tipo, as equipes de Série A – Grêmio, Juventude e Internacional – disputariam o torneio internacional sempre. Eles já ganharam taças locais suficientes.

Ah, mas o Estadual perderia… Será? Por que não pegar as cotas que a dupla Gre-Nal recebe, cerca de R$ 10 milhões cada um, e distribuir entre os demais clubes gaúchos para garantir reforços e melhor qualidade para a competição. Não seria um incremento? Além disso, o Estadual “esvaziado” daria vagas para a Copa Platina, além, óbvio para Copa do Brasil e Série D.

E, por suposto, tal torneio internacional teria interesse da mídia, seja a tradicional ou as novas, os streamings, se tornando assim um alvo dos patrocinadores.

Seria ou não uma boa ideia? Não tenho certeza. Mas vale pensar.

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