Opinião: ‘Rubro-Negros, coloquem as suas barbas de molho’
Abel Braga não deve ver vídeos dos adversários e, por isso, o Flamengo leva um nó tático atrás do outro, sem contar que o técnico (?) arruma desculpa por não escalar Arrascaeta
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Pessoal, na boa, um papo para os flamenguistas. Ele vai dizer que sim, eu vou dizer que duvido. Aliás, já estou dizendo. Abel Braga e a sua comissão técnica não devem assistir aos vídeos dos seus adversários. É sempre a mesma coisa! Sempre as mesmas desculpas, sempre o mesmo discurso. Sempre na totalidade do tempo; eternamente, perpetuamente; a cada instante, sem exceção; constantemente, continuamente, muito frequentemente; geralmente, habitualmente, ordinariamente; em todo caso, de qualquer maneira, invariavelmente; por fim, afinal, enfim; de fato, na verdade, realmente; ainda, todavia, contudo; todo o tempo passado ou o que ainda está por vir. Ufa!
O torcedor tem disso. Lógico, aqueles apaixonados que não aceitam qualquer crítica ou que só as “visões” deles são as que servem. É preciso enxergar mais longe. O Flamengo de hoje continua sendo o Flamengo de ontem. Ou seja, o Flamengo do cheirinho. Mas ainda dá tempo de mudar o Flamengo de amanhã.
O Flamengo da mesma falta de pulso para dar uma chamada (para não falar “esporro”, mas já escrevi) no Gabigol pela expulsão contra o Peñarol e que colaborou muito para a merecida derrota. Bronca também em Bruno Henrique por conta da entrada no lateral Gilberto do Fluminense, pela semifinal da Taça Rio, por exemplo.
Até quando os técnicos (ou os chamados de grandes técnicos) vão passar a mão na cabeça dos jogadores, serem chamados de paizões? Paizão é o meu pai, ou o pai de muitos e muitos pelo Brasil agora. Treinador é para treinar; técnico é para armar táticas, estratégias e colocar o time (recheado de estrelas) para jogar bem. Aliás, jogar muito bem.
Os jogadores já ganham bem (milhões) e ainda precisam de carinho, de mimos? São intocáveis? Chega disso! Mas vou voltar lá para cima e finalizar o que comecei falando do treinador (?) e técnico (?) do Flamengo.
Diego López, com certeza, estudou o time rubro-negro. E como tem auxilar, decidiram pelo esquema tático. Ele nem fez questão de esconder qual seria a sua estratégia: anular os pontas do adversário, neste caso, o Flamengo de Abel Braga, e não deixar Diego e Everton Ribeiro livres na armação. E ele já sabia que Arrascaeta era (é) “banco”.
Ainda foi ousado ao colocar mais um atacante quando ficou com um a mais em campo. Nem se intimidou com os mais de 60 mil torcedores no Maracanã. Isso é ser técnico. Assim como foi Fernando Diniz no Fla-Flu da semifinal da Taça Guanabara, quando o discípulo deu um nó tático no mestre. Mestre?
Perguntem a Diego López ou qualquer outro técnico do Uruguai se não quer ter Arrascaeta em seu time titular. Nem precisa ir muito longe. É só olhar ao redor, por exemplo, para os rivais cariocas Botafogo, Vasco e Fluminense e os demais clubes do futebol brasileiro.
Mas Abel Braga vem com a justificativa (pra mim, uma desculpa esfarrapada) de que o meia uruguaio está desentrosado com os demais companheiros. Primeiro, achei que era piada, fui olhar a data, porém não era mais 1º de abril. É sério o que ele disse. Leitores rubro-negros, coloquem a barba de molho.
Até semana que vem e um ótimo fim de semana, pessoal!
Ah, o Fla-Flu neste sábado vai pegar fogo.
Ah 2: Abel Braga disse no início do ano que o Flamengo está bem servido de laterais... Pará, Rodinei... Ok, então!
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