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São Paulo

Palmeiras vira, tira invencibilidade do São Paulo e mantém tabu

Tricolor saiu na frente com um gol contra - que a arbitragem deu para Marcos Guilherme -, mas levou três gols em 24 minutos na etapa final: dois de Willian e um de Dudu<br>

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Pela sétima vez em sete jogos, o Palmeiras venceu um Choque-Rei no Allianz Parque. O São Paulo saiu na frente com um gol contra (que a arbitragem creditou a Marcos Guilherme), mas foi atropelado no segundo tempo: 3 a 1, com dois gols marcados por Willian e um por Dudu.

Além de manter o tabu, o Verdão tirou a invencibilidade do São Paulo no Brasileirão. O time de Diego Aguirre, com 16 pontos, perdeu a chance de assumir a ponta. Os alviverdes foram a 14 e colaram no G4.

Presentão e nervosismo
O Palmeiras presenteou o São Paulo com um gol aos 29 minutos de um primeiro tempo muito nervoso. Marcos Guilherme fez o de sempre e brigou até o fim pela bola, mas nem encostou nela. Edu Dracena recuou mal, Jailson se confundiu com a aproximação do rival e aceitou.

A vantagem fez o Tricolor se apoderar do jogo e criar chances para fazer mais gols, guiado pelo talento e pela experiência de Nenê. O Palmeiras, que errava demais, transferiu o seu nervosismo para o árbitro Rodolpho Toski. Dudu e Felipe Melo levaram cartões amarelos por reclamação, e a torcida avisou que iria “quebrar o pau” se o time não ganhasse.

O time da casa reclamou de pênalti em toque de braço involuntário de Bruno Alves, antes do gol, e queria que Anderson Martins recebesse o segundo amarelo por interromper um contra-ataque com falta.

Avalanche verde
O Palmeiras colocou a bola no chão, se mexeu e passou por cima do São Paulo com três gols em 24 minutos no segundo tempo. Willian foi o responsável pela virada: no primeiro gol do Bigode, que foi legal, a arbitragem ficou em dúvida e gerou alguns minutos de confusão; no segundo dele, nem os são-paulinos perceberam a posição de impedimento.

O time de Diego Aguirre ainda tenta assimilar o golpe quando o mesmo Willian recebeu lançamento de Moisés e cruzou para Dudu, de peixinho, anotar o terceiro e fazer o Allianz Parque explodir de alegria.

Além da insegurança de Sidão, que poderia ter feito melhor no primeiro e no terceiro gols, o São Paulo sentiu muito a saída de Hudson, que vinha bem e deu lugar a Petros no intervalo. Já o Palmeiras cresceu com Hyoran, que entrou no lugar do machucado Keno logo depois do gol de empate. Lucas Lima começou na reserva e nem foi utilizado no jogo.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 3 X 1 SÃO PAULO

Local
: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data-Hora: 2/6/2018 - 21h
​​Árbitro: Rodolpho Toski Marques (Fifa-PR)
Assistentes: Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)
Público/Renda: 32.841 pagantes/ R$ 2.172.298,88
Cartões amarelos: Anderson Martins (aos 11'1ºT), Militão (aos 15'1ºT), Felipe Melo e Dudu (aos 42'1ºT); Bruno Alves (aos 5'2ºT), Nenê (aos 26'2ºT), Jailson (aos 43'2ºT), Antônio Carlos (aos 46'2ºT)
Gols: Marcos Guilherme, aos 30'2ºT (0-1); Willian, aos 10'2ºT (1-1) e aos 21'2ºT (2-1); Dudu, aos 24'2ºT (3-1)

PALMEIRAS: Jailson; Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa (Victor Luis, aos 8'2ºT); Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés (Thiago Santos, aos 27'2ºT); Keno (Hyoran, aos 11'2ºT), Dudu e Willian. Técnico: Roger Machado.

SÃO PAULO: Sidão; Militão, Bruno Alves, Anderson Martins e Reinaldo (Lizieiro, aos 33'2ºT); Jucilei, Hudson (Petros, no intervalo) e Nenê; Marcos Guilherme (Paulinho, aos 33'2ºT), Diego Souza e Everton. Técnico: Diego Aguirre.

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