Na noite da última segunda-feira, o ministro boliviano da Defesa, Reymi Ferreira, fez uma revelação surpreendente acerca de Miguel Quiroga, piloto do avião da LaMia que transportava a delegação da Chapecoense e uma das vítimas da tragédia em Medellín, na Colômbia.
Quiroga tinha um mandado de prisão por ter desertado da Força Aérea, segundo o ministro, que explicou ainda que pilotos militares assumem compromisso de não se retirarem da FA até cumprirem com o tempo previsto, depois de formados. O piloto da LaMia, por sua vez, evitou as grades por conta de recursos na Justiça.
De acordo com informações técnicas, a decisão de Miguel Quiroga em não parar para abastecer fez com que o avião tivesse uma pane seca, o que teria causado a morte de 71 pessoas no acidente.
Boliviano de Cobija, Miguel Quiroga era um dos sócios da LaMia, empresa que costuma transportar equipes e seleções sul-americanas, e tinha 36 anos.