Motivado pelas mudanças promovidas pela Conmebol na Libertadores e na Copa Sul-Americana, o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, explicou quais serão os passos para os ajustes do calendário nacional a partir de 2017.
A primeira garantia é que os ajustes vão acabar com os conflitos entre as competições, especialmente a Copa do Brasil e a Sul-Americana. Outro ponto importante é que o Brasil está disputando uma das novas vagas na Libertadores - dos 38 participantes, a competição passará a ter 42. Assim, o G4 do Brasileirão pode virar G5.
- Sobre as vagas, a Conmebol frisou que não há possibilidade de convite. No Brasil, naturalmente viraria G5 no Brasileiro - disse Manoel.
A CBF ainda aguarda definições sobre a Libertadores que serão feitas em Bogotá, domingo, em uma reunião de dirigentes da Conmebol - entre elas a distribuição das vagas -, para soltar logo depois o calendário revisado do Brasil para 2017.
Uma das deliberações é sobre a confirmação da final em jogo único na Liberta, ideia que encontra resistência, mas é defendida pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Se aprovada, a final única ocorreria no último sábado de novembro.
A Copa do Brasil sofrerá impactos naturalmente.
- A expectativa é encurtar a Copa do Brasil. Não em datas, mas em tempo. Isso faz parte do processo de negociação - avisa Manoel.
Ou seja, a CBF pretende manter as sete fases, com os times jogando no máximo 14 datas. Mas ajustes ainda são "escondidos" pela CBF para que isso seja divulgado só após a Conmebol bater martelo sobre os temas.
O número de datas dos Estaduais será o mesmo. A CBF espera manter também as datas para os regionais. Jogar mais partidas para o primeiro semestre será a alternativa. A própria Copa do Brasil deve terminar mais cedo e também acabando antes, não ficando com a final em novembro.