Em uma reunião sobre a Copa América - que será no Brasil, em 2019 -, espera-se a participação do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Certo? Errado. De acordo com o site Globoesporte.com, Antonio Carlos "Coronel" Nunes ficará no Brasil e não irá comparecer a encontro com a Conmebol na próxima semana sobre o torneio de seleções.
Com a ausência de Nunes, que é o representante oficial do país no Conselho da Conmebol, duas pessoas têm a missão de falar em nome do Brasil: Rogério Caboclo, diretor-executivo e presidente eleito da CBF (ele só irá assumir o cargo em abril de 2019) e Fernando Sarney, vice-presidente da CBF e integrante do Conselho da Fifa. A cadeira no Conselho da Conmebol rende ao Coronel um salário de U$20 mil (cerca de R$80 mil) por mês.
A reunião da Conmebol em La Paz (Bolívia) irá decidir, muito provavelmente, os dois estádios que irão receber a abertura e a final da Copa América; Morumbi e Maracanã são os mais cotados, respectivamente. A disputa de seleções em 2019 terá a participação das dez equipes sul-americanas da entidade, além das convidadas Japão e Catar.
Todavia, essa não é a primeira vez que Coronel Nunes irá faltar a uma reunião da Conmebol - o mandatário da CBF já não tinha participado do primeiro encontro mensal pós-Copa do Mundo, realizado no mês de agosto.
O clima piorou para o brasileiro quando, em junho, ele votou no Marrocos (em nome do Brasil) para sediar a Copa do Mundo de 2026, sendo que a Conmebol tinha anunciado publicamente que iria apoiar a candidatura conjunta entre Estados Unidos, México e Canadá.