Quatro meses depois, Grêmio e Internacional voltam a atuar em clássico da incógnita
Mediante ao veto da Prefeitura de Porto Alegre para a realização do duelo n° 425 da história, confronto ocorrerá no Estádio Centenário, em Caxias do Sul
Em ambiente absolutamente atípico, bem diferente da expectativa criada para o 'Grenal das Américas' onde a confusão tomou conta da partida válida pela fase de grupos da Libertadores, o clássico entre Grêmio e Internacional pelo Gauchão que ocorrerá na próxima quarta-feira (22) às 21h30 (horário de Brasília) no Estádio Centenário terá um papel mais de retomada do que de análise de estágio.
Se no último dia 12 de março os eternos rivais mediram forças dentro e fora das quatro linhas no duelo que terminou sem gols e com muitos expulsos, agora a ideia é tentar fazer as primeiras projeções de quem acabou mais prejudicado pela pausa forçadas das competições em razão da pandemia.
Analisando exclusivamente a questão de variedade de peças, os dois clubes conseguiram reter seus principais nomes apesar do complicado momento financeiro vivido pelo futebol em panorama global com exceção de Caio Henrique (titular da lateral-esquerda gremista que teve seu retorno pedido pelo Atlético de Madrid).
No caso do Inter, as baixas foram do lateral-esquerdo Erik e do atacante Gustavo, ambas peças que não faziam partida da equipe considerada como a principal de Eduardo Coudet.
Como se não bastassem as questões de negociação e/ou contusões, o diagnóstico positivo para o novo coronavírus se tornou outro elemento capaz de inviabilizar a presença de um jogador, algo bastante presente no Grenal 425. Com isso, quatro jogadores de cada lado serão desfalques em situações onde suas identidades não foram reveladas pelas equipes.
Pensando na tabela de classificação do segundo turno no Campeonato Gaúcho, o impacto de um revés pode ser maior para o Grêmio do que para o Inter. Isso porque o Tricolor está em primeiro no Grupo B com nove pontos, apenas dois à frente do Caxias, enquanto o time do Beira-Rio tem sete unidades, quatro a mais do que o Novo Hamburgo, permanecendo na ponta da chave mesmo em caso de derrota.