Nas últimas semanas, o futebol brasileiro viu inúmeras discussões sobre o uso de gramados sintéticos e os seus efeitos no jogo ou na incidência de lesões de jogadores. No Brasileirão, por exemplo, três estádios têm grama completamente sintética, além dos estádios que contam com piso híbrido, ou seja, têm gramado natural e sintético misturados. A seguir, veja quem tem grama sintética no Brasil.
QUEM TEM GRAMA SINTÉTICA NO BRASIL?
No Brasileirão, três estádios tem grama completamente sintética. São eles: Allianz Parque (Palmeiras), Arena da Baixada (Athletico-PR) e Nilton Santos (Botafogo).
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Além destes três estádios, a Neo Química Arena, casa do Corinthians, e o Maracanã, principal palco do futebol do Rio de Janeiro, contam com gramados híbridos. Neste tipo de gramado, há uma mistura entre grama sintética e natural. No estádio do Timão, por exemplo, a proporção de grama sintética em meio ao campo natural chega a 4% no máximo.
Em breve, o Pacaembu, principal palco do futebol paulista, e que se encontra em obras atualmente, também contará com gramado sintético. O anuncio foi feito em março deste ano. As obras do Pacaembu estão cerca de 40% prontas e o estádio deve ser reaberto em 2024.
GRAMADO SINTÉTICO PROVOCA MAIS LESÕES?
Em maio deste ano, após reclamações dos técnicos Rogério Ceni (então no São Paulo) e Renato Gaúcho (Grêmio), o Lance! consultou especialistas para saber se o gramado sintético realmente agravava lesões.
O entendimento geral é de que não há diferença na incidência de lesões entre os dois tipos de piso. No entanto, uma boa manutenção na grama sintética é necessária para garantir a segurança dos atletas. Além disso, a ambientação dos jogadores ao piso sintético também é um aspecto importante na prevenção de lesões.
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A FIFA PERMITE O USO DE GRAMADO SINTÉTICO?
Não só a FIFA permite o uso de gramado sintético como estabelece uma série de regras e padrões para que um gramado artificial receba sua certificação de qualidade.
Em 2018, o Estádio Luzhniki, palco da final da Copa do Mundo na Rússia, foi destaque pelo uso de gramado híbrido, com 95% de grama natural e 5% de grama sintética. Antes disso, o estádio já tinha se tornado o primeiro palco de uma decisão de UEFA Champions League com gramado artificial