Nem mesmo a liminar da Justiça de Alagoas que pedia a suspensão da Assembleia Geral realizada nesta quarta-feira (23) deixa Ednaldo Rodrigues preocupado quanto à possibilidade de uma reviravolta em relação à eleição na CBF. Confirmado mandatário da entidade pelos próximos quatro anos (até 23 de março de 2026), ele destacou.
- Estávamos aqui cumprindo uma decisão judicial, de modo que foi feito um TAC (Termo de Ajustamento de Condutas) e todas as federações e os membros da Assembleia aprovaram o TAC visando dar fim a um problema judiciário que existia na CBF desde 2017. Portanto, de uma forma transparente e de uma forma legal, cumprindo inclusive uma decisão da Justiça brasileira - declarou.
A eleição desta quarta-feira é fruto do acordo selado pela CBF com o Ministério Público do Rio de Janeiro, que desde 2017 contestava as regras eleitorais da entidade. Após a assinatura de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), homologado pela Justiça do Rio, novas regras foram definidas.
Houve a manutenção do peso dos votos (as federações têm peso 3, enquanto clubes da Série A têm peso 2 e da Série B têm peso 1). Porém, a cláusula de barreira para candidaturas foi reduzida. Em vez do apoio de oito federações e cinco clubes da Série A serem necessários para registrar uma chapa, atualmente são número caiu para quatro federações e quatro clubes.
Candidato único, Ednaldo teve voto de 26 federações (apenas Alagoas não votou), 20 clubes da Série A e 19 equipes da Série B (a procuração enviada pela Ponte Preta foi considerada irregular). A soma deu 137 votos.