É impossível falar de Palmeiras 1 x 0 São Paulo sem colocar na primeira perspectiva a arbitragem de Flavio Rodrigues de Souza. Considerado um dos principais árbitros do país, ele conseguiu, com uma decisão sua, desequilibrar um confronto que era um jogo de xadrez até então.
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O pênalti assinalado por ele no final do primeiro tempo, quando o jogo estava zero a zero, condicionou todo o restante da partida, que teve duelo tático interessante que infelizmente ficou em segundo plano.
São Paulo surpreende
Ao contrário do que se imaginava, Luis Zubeldía ousou na escalação inicial, com o quarteto Lucas, Luciano, Oscar e Calleri, mas manteve a formação com três zagueiros, o que em tese obrigaria Alisson a trabalhar demais como único volante.
Mas o argentino achou a solução recuando Oscar, que atuou como um segundo volante armando o jogo de trás, o que funcionou muito bem no primeiro tempo.
O lado palmeirense foi surpreendido e demorou para encaixar a marcação. Quando a partida caminhava para o justo 0 a 0 surgiu o pênalti marcado pela arbitragem e o gol do Palmeiras sobre o São Paulo.
Chama a atenção o fato de o VAR não ter sequer sugerido uma revisão, pelo menos até onde sabemos.
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Palmeiras além da arbitragem
O segundo tempo o Palmeiras foi melhor. Poderia ter ampliado o placar, sobretudo quando o São Paulo se abriu para tentar o empate a qualquer custo na parte final da partida.
Fato é que o Palmeiras vai para a sua sexta decisão seguida de Paulista e poderá conquistar o tetracampeonato, algo que nenhum grande conseguiu em toda a história da competição. Este número assombroso dá a medida do domínio palmeirense no Estado graças a um trabalho de excelência de diretoria e comissão técnica.
Pode-se questionar a arbitragem do jogo de ontem, mas resumir o feito palmeirense a um erro de arbitragem (grave é verdade) é não enxergar a força do time de Abel Ferreira.