Por ironia do destino (ou não), Sampaio Corrêa e Figueirense cumpriram o jogo atrasado da 4ª Rodada na Série B do Brasileirão (na época adiado pelos casos de coronavírus no Sampaio) em meio aos 11 nomes fora de combate na equipe catarinense estando justamente infectados pela Covid-19.
Dentro de campo, melhor para os maranhenses que venceram por 3 a 0 e subiram na classificação e, agora, estão em nono com 20 unidades. Já o Figueira, com o reves, deixa o time ainda na incômoda 18ª colocação tendo 14 pontos conquistados.
CONSTRUÇÃO SEM CONCLUSÃO
Enquanto o Sampaio buscava ser o elemento dominante na partida e fazer o trabalho de rodar a bola no sistema ofensivo buscando o melhor momento de fazer as incursões na grande área do Figueirense, o time catarinense notoriamente via no acionamento de Bruno Michel como sua "válvula de escape" para escapar nas costas da zaga maranhense e, principalmente, dar oportunidades de finalização ao estreante Alecsandro.
Porém, tanto de um lado como de outro, faltava maior capacidade de clarear a jogada para que as finalizações dessem real trabalho aos goleiros Gustavo e Sidão. Quem chegou a bater e inclusive balançar as redes foi a Bolívia Querida com Roney, mas o árbitro já havia marcado falta anterior de ataque na disputa pelo alto.
MARCOU, MAS PODIA MAIS!
Aos 25 minutos, logo depois de uma grande jogada individual pelo lado esquerdo de Roney recebendo passe em cobrança curta de escanteio, o camisa 7 bateu para boa defesa de Sidão. A bola espirrou pro meio da área e o zagueiro Flávio Boaventura não pegou com força, mas contou com o desvio em Elyeser para deixar o arqueiro do Figueira totalmente "vendido" no lance ao ver a pelota ir no seu contra-pé. Placar aberto para os donos da casa na cidade de São Luis.
O marcador que já estava interessante poderia ter sido ainda mais favorável diante da superioridade técnica que se estabeleceu, principalmente, após a apertura da contagem. Porém, tanto através da boa defesa de Sidão no chute de Marlon como a trave em duas oportunidades evitaram um prejuízo ainda maior para o Figueirense antes do intervalo.
DO (QUASE) INFERNO AO CÉU
Na volta do intervalo, o Tubarão seguia cheio de confiança para aumentar o volume ofensivo e buscar a ampliação da dianteira, mas viu Bruno Michel chegar com extremo perigo e, no corte da marcação, fazer a bola bater muito perto da mão de Boaventura, mas a arbitragem viu toque no peito do defensor.
Curiosamente, logo na sequência foi o Sampaio quem chegou no ataque com Caio Dantas sendo derrubado na grande área e o árbitro carioca Pathrice Wallace Corrêa Maia apontou para a marca da cal. Na batida, o próprio camisa 9 assumiu a responsabilidade e deslocou Sidão, 2 a 0 para os maranhenses no sétimo tento de Caio pela segunda divisão.
Já nos acréscimos da partida, em contra-ataque com o adversário "entregue", Jackson recebeu passe à beira da grande área e bateu na saída de Sidão para fechar a contagem.