No reencontro com Eduardo Baptista, Sport vence a Ponte Preta na Ilha
Triunfo faz o Rubro-Negro pernambucano se afastar do Z4, colocando pressão sobre seus concorrentes. Já a equipe de Campinas desperdiça chance de se aproximar do G6
O Sport levou a melhor no reencontro com o técnico Eduardo Baptista, que soma oito anos no clube, sendo quase dois na função de treinador do Leão, clube pelo qual iniciou a carreira. Diante de 24.324 torcedores e com gol de Rogério, o Rubro-Negro pernambucano superou, por 1 a 0, a Ponte Preta de Eduardo, recebido entre aplausos e vaias na Ilha do Retiro na noite desta quinta-feira. O duelo marcou o início da 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Clique aqui e saiba como foi o lance a lance do duelo no Recife.
O triunfo diante do seu torcedor fez o Sport alcançar 40 pontos, superando Internacional e Coritiba e assumindo a 14ª colocação – são cinco a mais que o Vitoria, o 17º na tabela. Já a Ponte desperdiçou a chance de colar no G6. A equipe de Campinas segue com 45 na décima posição e, agora, soma oito derrotas e dois empates em seus dez últimos jogos fora de casa.
PRÓXIMOS JOGOS
O Sport voltará a atuar no próximo dia 6, um domingo, quando visitará o Grêmio, na Arena, às 17h. Já a Ponte Preta, um dia antes, receberá o Santos. O duelo será no Orlando Scarpelli, às 21h.
NADA DE GOLS NO PRIMEIRO TEMPO
Foi a Ponte Preta que começou melhor na Ilha. William Pottker, o artilheiro do time no Brasileirão, teve boa chance logo no primeiro minuto. O Sport, tentando transpor a marcação adversária, levaria perigo pela primeira vez com Rogério, em finalização sem a força necessária. Sobrava marcação nos primeiros minutos de bola rolando.
O 4-2-3-1 do Sport de Daniel Paulista não conseguia envolver a Ponte. O Rubro-Negro pernambucano tinha dificuldade para sair jogando e Rogério, isolado, não conseguia produzir. Já o 4-1-4-1 de Eduardo Baptista surtia mais efeito, com João Vitor à frente da zaga, uma segunda linha de quatro contendo o ímpeto rival e Pottker tentando levar a melhor como referência. Faltava, no entanto, mais inspiração.
O Sport levaria perigo em lances esporádicos. Rodney Wallace, tendo sequência em sua posição de origem, obrigou Aranha a praticar ótima defesa, aos 12. Rogério teve boa chance, mas o primeiro tempo terminou com uma Ponte mais eficaz. Magrão, aos 42, evitou gol certo de Clayson.
ROGÉRIO GARANTE A VITÓRIA LEONINA NA ILHA
Insatisfeito com o desempenho do time no primeiro tempo, Daniel Paulista promoveu as entradas de Neto Moura e Ruíz, garantindo o colombiano como referência do ataque e deslocando Rogério para sua posição de origem. A Ponte tentou levar perigo em finalizações de fora da área, mas coube ao Sport ser, enfim, eficiente. Lançamento da defesa, desvio de Diego Souza, até então pouco produtivo, e finalização de Rogério, aos oito minutos. Sport 1 a 0 na Ilha.
O Sport teve ótima oportunidade para ampliar sua vantagem aos 23 minutos. Samuel Xavier fez ótimo passe para Diego Souza, que ganhou da marcação na velocidade, mas finalizou para fora, para a cara com Aranha. A Ponte não se entregava e tentava superar sua falta de inspiração para pressionar o Sport. Mas faltou repertório ao time de Campinas. O reencontro com Eduardo Baptista terminou com triunfo leonino nesta quinta.
FICHA TÉCNICA
SPORT 1 X 0 PONTE PRETA
Local: Ilha do Retiro, Recife (PE)
Data-hora: 27/10/2016 – 20h30 (de Brasília, 19h30 de Recife)
Árbitro: Jaílson Macedo de Freitas (BA)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (FIFA-BA) e Dibert Pedrosa Moisés (RJ)
Público/Renda: 24.324 presentes/Não divulgada.
Cartões amarelos: Samuel Xavier e Rodney Wallace (SPT); Reinaldo e Wendel, Rhayner (PON)
Cartões vermelhos: Não houve.
Gol: Rogério, 8'/2ºT(1-0).
SPORT: Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Ronaldo Alves e Renê; Rithely, Paulo Roberto (Neto Moura, Intervalo), Diego Souza, Everton Felipe (Ruíz, Intervalo) e Rodney Wallace; Rogério (Apodi, 31'/2ºT) – Técnico: Daniel Paulista.
PONTE PRETA: Aranha, Nino Paraíba, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Reinaldo; João Vitor, Wendel (Ravanelli, 14'/2ºT e depois Zé Roberto, 32'/2ºT) e Maycon; Rhayner (Felipe Azevedo, 17'/2ºT), William Pottker e Clayson – Técnico: Eduardo Baptista.