Técnico semifinalista do Gauchão recebe sondagens do mercado
Após campanha no estadual gaúcho pelo Novo Hamburgo, o técnico Márcio Nunes segue observando o mercado e estudando as possibilidades para o futuro a curto e médio prazo
Após a campanha no Campeonato Gaúcho 2020, o técnico Márcio Nunes segue observando o mercado e estudando as possibilidades para o futuro a curto e médio prazo. Na competição, ele assumiu um Novo Hamburgo com possibilidades de rebaixamento e alcançou a semifinal, caindo diante do campeão Grêmio, em derrota pelo placar de 4 a 3.
Com o encerramento do calendário para o Novo Hamburgo, o treinador deixou o cargo para buscar outros objetivos na carreira, mas não sem deixar um importante legado: a valorização de atletas que foram contratados para jogar as competições nacionais. Márcio Nunes falou sobre esse feito.
- Eu fico muito feliz em colaborar na lapidação e evolução destes atletas, para que consigam se recolocar no mercado, jogando em nível nacional. Mais satisfeito ainda por ter indicado eles e ter visto darem uma resposta muito boa no campo, abrindo outros mercados - comentou.
O técnico ressaltou que os exemplos de Zé Mário, lateral contratado pelo Ypiranga , e Matheus Lagoa, atacante contratado pelo São Luiz, são situações recorrentes na sua carreira.
- No Grêmio Anápolis, meu clube anterior ao Novo Hamburgo, indiquei três atletas que foram negociados para jogar no futebol português.
Ainda de olho nas possibilidades, Márcio Nunes tem utilizado o tempo para estudos e observação dos mais variados tipos de jogos no futebol brasileiro, desde a Série A2 do Campeonato Paulista às disputas nacionais com Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. No campo das negociações, o treinador revela que já foi procurado por algumas equipes.
- Já tivemos algumas sondagens após o Campeonato Gaúcho, mas nada muito concreto ainda. Nós estamos na expectativa que o mercado abra logo.
Sobre o estilo jogo, algo que demonstrou na partida contra o Grêmio, Márcio Nunes não se limita em dar atenção apenas ao sistema defensivo. Sem medo, lutou de igual para igual com o campeão gaúcho na semifinal, buscando um empate por 3 a 3 ao longo da partida, sofrendo o gol da eliminação apenas nos minutos finais. De acordo com o técnico, é a forma que mais lhe agrada:
- Eu sempre analiso o grupo que tenho em mãos, mas tenho preferência por um time ofensivo. Uma equipe bem organizada defensivamente, mas que, com a posse da bola, seja agressiva, jogando verticalmente - concluiu.