Treinado por Paquetá na base do Fla, Juan lembra: ‘Apostou em mim’
Zagueiro do Flamengo foi alçado a categoria superior pelo atual técnico do Botafogo e começou a caminhada para se tornar jogador profissional
O ano é 1996. O então técnico do Juniores do Flamengo enxerga potencial em um zagueiro de 16 anos, ainda do Juvenil, e resolve apostar. O chama para a categoria superior, o coloca de titular e a equipe rubro-negra conquista do Campeonato Carioca da categoria. Depois disso, o zagueiro foi para o time profissional e, de lá para cá, jogou na Europa, atuou em em Copa do Mundo e retornou à Gávea com status de ídolo. O treinador, por sua vez, chegou à Seleção Brasileira de base, foi campeão Mundial Sub-17, Sub-20, trabalhou anos no exterior e voltou ao Brasil há menos de um mês, depois de 14 anos fora.
O zagueiro era Juan e o treinador, Marcos Paquetá. Os dois vão se reencontrar na tarde de hoje, no Maracanã. Juan estará com a camisa do Flamengo, enquanto Paquetá, dando ainda os primeiros passos no comando do Botafogo.
O camisa 4 rubro-negro recorda com que a passagem junto a Paquetá na
base do Flamengo não foi longa, mas de suma importância para o decorrer da carreira dele.
– Foi rápido, mas foi marcante. Eu era Juvenil e ele me puxou para jogar no
Juniores. Me colocou de titular, fomos campeões do Carioca e, de lá, fui para o
profissional. Então, ele que apostou em mim. Mesmo sendo de uma categoria abaixo, ele me deu a chance em uma categoria maior – disse.
Cria da base do Flamengo, Juan esteve na Gávea entre 1996 e 2002, quando se transferiu para o Bayer Leverkusen, da Alemanha. Em 2007, chegou à Roma, da Itália, onde ficou até 2012, ano em que retornou ao Brasil para defender o Internacional. Em 2016, o zagueiro volta ao Rubro-Negro, onde está até hoje.
Marcos Paquetá começou no América e também defendeu o Vasco. Como treinador, a caminhada teve início no Mecão e, desde então, teve três passagens pelas categorias de base do Flamengo, além dos times inferiores do Fluminense e da Seleção Brasileira. Além disso, no profissional, comandou o Avaí, a seleção da Arábia Saudita e da Líbia, times do Qatar, Líbia, Iraque e estava no Pune City, da Índia, antes de acertar com o Botafogo.