Em jogo de oportunidades mais restritas, o Bragantino abriu 2 a 0 diante do Oeste e parecia encaminhar a vitória nos seus domínios. Contudo, em dois lances já na parte final do compromisso no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, o time de Barueri acumulou mais um ponto de distância para o Z4 tendo 35 unidades e estando na 14ª colocação.
Por sua vez, o impacto ao Massa Bruta se deu apenas pensando na distância que tinha para o segundo colocado, estando agora a seis pontos do Sport (58 a 52).
FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO?
Se uma das especialidades do time de Bragança Paulista é justamente a capacidade do passe que "quebra" a marcação adversária, foi isso que o Rubrão fez quando Elvis botou Mazinho em velocidade no plano ofensivo e o atacante, mesmo com relativa liberdade, bateu mal de perna esquerda. Nem mesmo o carrinho dado por Thiaguinho teve força suficiente para concluir em gol já que a cobertura da zaga chegou a tempo no segundo momento. Ótima chance que não foi aproveitada pelo Oeste.
POUCOS ESPAÇOS
O congestionamento de jogadores formado com as duas linhas retraídas do time de Barueri dificultavam muito a dinâmica de jogo do Braga que, mesmo acostumado a encontrar times mais fechados pela frente, não parecia estar em um de seus dias mais inspirados na criação. Em meio a esse "impasse" onde o Oeste tampouco se arriscava muito no ataque tentando não se expôr, sobravam passes e faltavam finalizações.
ERRO E REABILITAÇÃO
Percebendo a dificuldade que se colocava em trocar passes mais próximos a grande área do oponente, o Massa Bruta passou a apostar suas jogadas com maior concentração em chutes de média distância (Claudinho chegou a levar bastante perigo) além de bola alçadas na grande área.
Através da segunda opção, aos 39 minutos, um cruzamento onde Rayan cabeceou no travessão em saída atabalhoada do gol por parte de Luis Carlos, a testada no rebote de Ytalo que bateu na mão do meio-campista Matheus Jussa. Na cobrança, Ytalo demorou bastante e, quando chutou, Luis Carlos acertou o canto caindo bem no lado direito fazendo importante intervenção.
OLHA O MÍSSIL!
A etapa final havia começado no mesmo ritmo dos primeiros 45 minutos, todavia o recurso de chute de longe acabou sendo fundamental para o primeiro zero sair do marcador. Recebendo bola na intermediária com espaço pro chute, o meio-campista Ricardo Ryller bateu com muita força e viu a bola bater na rede com tanta força que saiu de dentro da meta para fora, 1 a 0 Bragantino.
PERIGO AÉREO
Jogada que rendeu uma penalidade ao Braga no primeiro tempo, a chegada na linha de fundo para o cruzamento foi ainda mais produtiva aos 28 minutos quando Aderlan colocou a bola na medida dentro da área e Wesley subiu cabeceando pra frente, vencendo Luis Carlos que até tocou na bola, mas só auxiliou para que ela entrasse.
REAÇÃO DO RUBRÃO!
Se sofreu até então com a bola aérea do adversário, foi usando ela que o Oeste conseguiu manter "sob controle" a distância no marcador onde, na cobrança de escanteio, Lídio subiu com relativa liberdade próximo a marca do pênalti para botar a bola de cabeça no extremo canto esquerdo de Júlio César.
Apenas cinco minutos depois de trazer o marcador para algo mais palpável, outra bola enfiada no meio de uma defesa mal-posicionada do Bragantino encontrou a invasão na grande área de Bruno Gonçalves que só parou ao ser derrubado por Léo Ortiz, pênalti marcado. Elvis se posicionou para bater e cobrou com tamanha precisão que Júlio César caiu no canto certo e tocou na bola, mas não evitou o tento.
FINAL COM BLITZ
Buscando do jeito que dava o tento da vitória, o Massa Bruta avançou suas linhas e fez uma pressão absoluta no ataque chegando a cabecear em cobrança de escanteio e ver a bola ser tirada em cima da linha. Além disso, em falta executada por Claudinho, a pelota passou por todo mundo sem nenhum toque adicional antes de sair "tirando tinta" da trave direita.