Bastou menos de uma semana para que o Campeonato Catarinense modificasse o seu status de segunda competição a ser retomada após a paralisação forçada pela pandemia do novo coronavírus para um novo (e bastante preocupante) estágio de espera.
Depois da realização das quatro partidas referentes ao confronto de ida das quartas de final do estadual, uma verdadeira "onda" de novos casos com figuras envolvidas nos confrontos foi detectada além do técnico do Marcílio Dias, Moisés Egert, que sequer viajou para Criciúma no duelo onde o time Marinheiro empatou sem gols com o Tigre no Heriberto Hulse.
Ao todo, somaram-se 20 infecções onde a Chapecoense foi o clube que registrou o maior número de pessoas contaminadas com 14 integrantes. Um deles, o atacante Roberto, chegou a fazer uma postagem em suas redes sociais estando internado em um hospital de Chapecó onde classificou a situação como "O maior desafio da vida".
Com isso, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) suspendeu os duelos válidos pela volta do mata-mata no último sábado (11) e tinha como compromisso válido apenas o duelo pela fuga do rebaixamento entre Tubarão e Concórdia. Tinha.
Isso porque a prefeitura da cidade de Tubarão proibiu a realização de partidas de futebol mediante ao aumento em todo o estado do número de casos, forçando a FCF a trocar a sede do compromisso para Criciúma. Algo que, imediatamente, causou a revolta do time que sediaria o jogo com direito a um comunicado assinado por integrantes do clube em caráter contrário a decisão.
Posteriormente, a prefeitura de Criciúma também vetou o acontecimento de partidas no município até o próximo dia 24 de julho e deixou a Federação Catarinense em caráter de absoluto impasse e necessidade de fazer uma nova troca de sede para realizar o jogo dentro dos próximos dias. Deixando, nesse momento, o cenário pensando na sequência do estadual em absoluta incerteza.