Guarani
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Ponte Preta

De virada, Guarani bate a Ponte Preta e acaba com jejum de oito anos

Ponte abriu 2 a 0 no primeiro tempo, mas o Bugre reagiu e, com um gol aos 43 do segundo tempo, conseguiu a vitória. Clássico foi marcado por confusão dentro e fora do estádio

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O último jogo antes da paralisação do Campeonato Paulista não poderia ser mais emocionante. Após sair perdendo por 2 a 0, o Guarani bateu a Ponte Preta por 3 a 2, com o último gol sendo marcado aos 43 minutos do segundo tempo do clássico de Campinas, disputado com portões fechados no Brino de Ouro. O resultado encaminhou a vaga alviverde às quartas de final e afundou a Macaca na lanterna da classificação geral do Estadual.

O Guarani encerrou um jejum que vinha desde 2012. Eram quatro vitórias da Ponte e dois empates de lá para cá.

Ponte é efetiva
O Guarani até teve mais posse de bola e tentou propor o jogo no primeiro tempo no Brico de Ouro. Mas quem conseguiu criar mais chances de gol foi o time visitante. Assim, a Ponte construiu a vantagem. Aos 41, Alisson marcou de cabeça após cruzamento de João Paulo. Cinco minutos depois, já nos acréscimos, o árbitro viu toque de mão de Romércio em disputa com Bruno Reis e assinalou o pênalti. Roger bateu e converteu.

Gurarani reage
O Bugre voltou do intervalo com mais ímpeto e descontou logo aos 10 minutos. Após cobrança de escanteio e desvio, Lucas Crispim, em posição irregular, mandou de bicicleta e Junior Todinho completou para o gol. Após a Ponte desperdiçar oportunidades com Roger e João Paulo, o Guarani voltou a pressionar a partir dos 30 minutos. Aos 35, após boa troca de passes pela esquerda, Juninho recebeu dentro da área e mandou para o gol. Aos 43, o gol da virada. Thallyson recebeu na esquerda, cortou para o meio e finalizou com muita qualidade para definir a vitória por 3 a 2.

Cenas lamentáveis
O clássico campineiro da última segunda-feira também foi marcado, infelizmente, por muita confusão dentro e fora do estádio. Durante o primeiro tempo, torcedor do Guarani tentaram invadir o estádio, gerando um confronto com a Polícia Militar. Quatro policiais ficaram feridos durante os atos de violência. No fim da partida, a confusão foi dentro do campo. Roger não gostou de ter levado um chapéu do Jeferson Paulino quando o jogo já estava parado e partiu para cima do goleiro do Guarani quando a partida foi encerrada. Outros jogadores acabaram se envolvendo na briga, que teve socos, empurrões e chutes. O atacante da Ponte acabou expulso depois da briga.

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