Assim como começa a tomar forma o campeão brasileiro, além dos times que, provavelmente, conseguirão vaga na Copa Libertadores – fase de grupos e eliminatória – do ano que vem, a parte de baixo da tabela também ganha contornos emocionantes. Não. Peraí... Emocionante casa melhor com os jogos visando o título e a maior competição da América do Sul. A briga contra o rebaixamento é, na verdade, desesperadora.
Chapecoense e Avaí já estão lá na Série B de 2020. Restam duas vagas: CSA, Fluminense, Ceará, Botafogo e Cruzeiro lutam mais de perto para não figurarem na zona de rebaixamento ao fim do Campeonato Brasileiro.
Aliás, não é só desesperador estar sendo perseguido pelo fantasma da Segundona, é também – usando alguns sinônimos – assustador, horripilante, assustoso, amedrontador, apavorante, arrepiante, assombroso, aterrorizador, aterrorizante, atroz, sobre-horrendo, temeroso, horrendo, horrível, horroroso, pavoroso, temeroso, terrificante, terrível, sinistro...
Ponto a ponto esses times vão se engalfinhar para não cair. O Flu hoje é um dos com mais ‘potencial’ para deixar a elite do futebol brasileiro. A equipe não se encontra, não sabe fazer gols e leva-os com extrema facilidade. E era culpa do Fernando Diniz, que, agora, consolida o São Paulo no G4.
Abrindo um parênteses (os mais culpados são Mário Bittencourt, presidente, e Celso Barros, vice, que não se planejaram de forma adequada para assumirem o clube). Agora, quem sofre, na verdade, são os torcedores. Que eles abram o olho, porque abaixo da Série B, para onde estão levando o clube, tem a Série C. E o Fluminense já tem experiência nisso.
Do G4, Flamengo e Palmeiras, e ouso apontar o Santos – que foi letal contra o Botafogo (4 a 1) –, não saem mais. O São Paulo caminha a passos largos. Aliás, pega na quinta-feira justamente o Tricolor carioca, no Morumbi. E Diniz conhece o seu ex-time com a palma da mão. Vitória certa, a não ser que a zebra das Laranjeiras resolva aparecer por lá.
Grêmio e Internacional, que duelaram ontem – vitória gremista por 2 a 0 – também sonham em chegar lá ou, ao menos, garantirem o G6. E ainda tem o Athletico-PR (campeão da Copa do Brasil e assegurado na Liberta), que se ficar bem na tabela, o G6 pode virar G7. Ah, já ia esquecendo, caso o Flamengo seja campeão da América do Sul, dia 23, contra o River Plate, o G6 que viraria G7 pode passar a ser G8. Agora, cada uma das oito rodadas restantes, será uma emoção ou desespero à parte. Preparem os corações...