Advogado do Atlético-PR diz que a comissão da Primeira Liga quer aparecer

Advogado considera desproporcional a pena aplicada ao lateral Léo

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O lateral Léo, do Atlético-PR, está fora da Primeira Liga. O jogador, que foi julgado ao lado do atacante Fred, do Fluminense, pela confusão em que se envolveram no confronto entre os dois clubes na abertura da competição, pegou cinco jogos de suspensão. Para o advogado Domingos Moro, do Furacão, a comissão criada pela organização para cuidar destes casos quer aparecer por ser uma novidade.

O árbitro Célio Amorim (SC), relatou na súmula o desentendimento entre os atletas, inclusive com o soco em que Fred disparou no lateral do Atlético-PR. O fato foi considerado como uma prova documental pela comissão. "Eu argumentei que para fatos iguais, penas iguais. Para fatos desiguais, penas desiguais", afirmou Domingos Moro.

Para o advogado, a comissão quis mostrar um rigor excessivo para mostrar poder. "Por ser uma novidades eles querem mostrar serviço, querem aparecer. Eles deixaram de lado o princípio da razoabilidade, o princípio da proporcionalidade", disparou.

A principal bronca de Domingos Moro é por não terem desclassificado a denúncia de agressão física cometida pelo jogador do Atlético-PR. "Que agressão física o Léo cometeu? Ele pode ter provocado, ter feito ofensa verbal. Mas isso não é agressão física e ele foi julgado por esse artigo", protestou.

Como há um acordo de cavalheiros na Primeira Liga que não permite recurso, o Atlético-PR vai tentar reverter a pena. "Vamos tentar transformá-la em uma pena pecuniária e com prestação de serviços", apontou Domingos Moro.

Com a pena de cinco jogos, tanto Léo quanto Fred estão fora da Primeira Liga neste ano e da rodada de abertura da competição em 2017.

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