A classificação do Atlético-PR diante do Paraná neste domingo, na Vila Capanema, no empate por 0 a 0 pelas quartas de final do Campeonato Paranaense, teve cenas de violência após o apito final. O goleiro Weverton provocou a torcida paranista e houve uma batalha entre os dois times.
A confusão começou quando o árbitro deu fim ao jogo. O goleiro atleticano, que estava com a bola após fazer a última defesa do jogo, chutou para os torcedores tricolores. E começou a provocar eles, frente a frente, dentro do campo.
Os atletas do Tricolor não gostaram e foram cobrar o arqueiro do Furacão. O atacante Nathan empurrou ele e, a partir daí, a briga foi generalizada, envolvendo os jogadores e integrantes das comissões técnicas dos clubes.
- Desde que eu entrei em campo os torcedores me xingaram. Não faltei respeito com o Paraná. Pedi para me xingarem de novo. Os jogadores do Paraná nem viram o que eu fiz. Eu apenas comemorei a classificação. O futebol está muito chato. Ficam bravos e p**** com qualquer coisa - afirmou o goleiro.
Do lado do Paraná, o treinador lamentou a confusão após a partida e disse que a provocação foi desnecessária.
- Na hora da alegria, às vezes, o jogador faz um gesto e acaba ofendendo. Os jogadores falaram que houve desrespeito e isso não ajuda o espetáculo. Revoltou nossos atletas, até mesmo quem não tem histórico de briga. Adversários não são inimigos. É uma pena o que aconteceu. É um exemplo ruim e isso afeta, a violência não pode ficar em primeiro lugar - lamentou o técnico paranista, Wagner Lopes.
O empate classifica o Atlético-PR para a semifinal. O Tricolor, primeiro na primeira fase, está fora. Na próxima fase, o Furacão aguarda o vencedor do confronto entre Londrina e Rio Branco, que jogam na quarta-feira, no Estádio do Café - no jogo de ida, o Tubarão venceu, fora de casa, por 1 a 0. A primeira partida da semi acontece no próximo final de semana.