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Com “gols evitáveis”, Atlético-PR pede mais atenção à zaga após derrota para o Grêmio

Sistema defensivo, menos vazado na Série A de 2016, tem sido um sério problema para o Furacão na temporada

Atlético-PR x Grêmio
Barrios, no segundo gol, completou na pequena área no meio da marcação dos zagueiros, que estavam distantes um do outro. (Geraldo Bubniak/AGB)

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O revés por 2 a 0 para o Grêmio neste domingo, na Arena da Baixada, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, aumenta a série ruim do Atlético-PR atuando em casa. Nos últimos três jogos, o time perdeu três vezes e a defesa levou oito gols.

Após ir para o intervalo com o placar zerado e uma atuação até certo ponto consistente, mas com poucas chances de gols, o Furacão sofreu o golpe logo aos 50s, com gol de Luan. Lucas Barrios, aos 13, ampliou em um momento que a equipe gaúcha colocava o adversário na roda, completando o cruzamento no meio dos zagueiros Paulo André e Thiago Heleno. Os tentos no início, segundo Paulo Autuori, foram determinantes para a falta de reação do time rubro-negro.

- Controlamos o primeiro tempo, contra uma equipe com qualidade e experiente, mas tivemos movimentos presos. Quebramos quando levamos os gols no início do segundo tempo, em situações que poderiam ser evitadas. Não demos mais respostas depois disso - avaliou.

Com oito gols sofridos diante de Coritiba (Estadual), San Lorenzo-ARG (Libertadores) e Grêmio (Série A), nos últimos três jogos diante do torcedor, o sistema defensivo continua trazendo preocupação. Na rodada passada do Brasileiro foram seis levados frente ao Bahia, em Salvador.

Esses números não condizem com o que foi o Atlético-PR em 2016. No ano passado, com o setor menos vazado da Série A, a zaga era a maior virtude atleticana. Dentro da Arena, era ainda melhor: somente seis tentos em 19 jogos como mandante.

- Temos que estar mais atentos. São gols evitáveis e estamos sofrendo, porque isso destabiliza. Sempre foi o nosso forte, nada mudou, os conceitos são os mesmos e vamos ter que arrumar mecanismos para ultrapassar isso. É o preço que pagamos. Temos que recuperar agora, tivemos desgaste também e certamente daremos respostas para melhor a performance em casa - completou Autuori.

Sem vencer na competição, o Furacão é o décimo nono em duas rodadas e enfrenta o Flamengo no próximo domingo, na Arena da Baixada, às 16h.

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