Esperança do Atlético-PR, Fifa não interferiu em proibição de grama sintética em Portugal
Furacão vai lutar para continuar com o gramado artificial na Arena da Baixada
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Assim que os clubes, por sugestão do Vasco da Gama, aceitaram a proibição da grama sintética a partir de 2018, em conselho técnico na CBF, o Atlético-PR garantiu que vai recorrer da decisão. A ideia é apelar para a Fifa, que aprova o tipo de gramado, mas normalmente evita interferir como aconteceu em Portugal.
- O gramado é aprovado pela Fifa, o Atlético-PR não vai se calar. Vamos buscar todos os argumentos para mostrar que não tem nenhuma vantagem técnica por causa do sintético. Sempre tivemos um ótimo rendimento em casa, isso (vantagem com o sintético) é uma conclusão equivocada. Vamos discutir, enfrentar, e estou certo de que vamos conseguir reverter essa decisão - disse Luiz Sallim Emed, presidente rubro-negro, ao Esporte Interativo.
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Essa saída inicial, entretanto, não pode trazer muita esperança ao Furacão. A entidade máxima do futebol não costuma se intrometer nas normas do regulamento de seus filiados e a tendência é que o veto ao piso seja mantido.
Em terras lusitanas, por exemplo, o Boavista sofreu retaliações dos rivais. O time português instalou a grama sintética através da empresa Italgreen, que fez o mesmo procedimento na Arena, mas com um piso de qualidade inferior.
Após as primeiras temporadas de uso, o FC Porto pressionou a Liga Portuguesa para que houvesse a proibição. Em assembleia geral extraordinária, os demais clubes aprovaram e a equipe precisou retornar à grama natural.
A substituição do piso no Estádio do Bessa foi bancada pela federação lusitana, que arcou com todos os custos - algo que provavelmente a CBF não faça com o Atlético-PR. A direção do Boavista ainda falou com a Fifa, que deixou a decisão para a Liga, e até cogitou ingressar na Justiça comum, mas voltou atrás.
Depois da estreia do piso em 2016 e ser o melhor mandante da Série A, o Furacão conseguiu renovar a licença com a entidade máxima do futebol. O novo certificado é válido até o dia 6 de março de 2018. Como a proibição só começa a valer na próxima temporada, as equipes podem mudar de opinião nos próximos conselhos técnicos na CBF.
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