Uma das surpresas do técnico Tite, o lateral Wendell não esconde a empolgação com a convocação para a Seleção Brasileira. O jogador do Bayer Leverkusen-ALE foi chamado para substituir Marcelo, vetado por conta de uma lesão muscular na panturrilha direita. Esta será a primeira vez que ele integrará o grupo principal do Brasil e a promessa é de não decepcionar.
Antes de ser chamado por Tite, o lateral integrou algumas listas da Seleção Brasileira olímpica, comandada por Rogério Micale. No entanto, na convocação final, o jogador acabou perdendo espaço para Douglas Santos e Zeca, que tinha a vantagem de atuar dos dois lados do campo.
Mesmo assim, Wendell não desanimou e seguiu mantendo a esperança de ser chamado para a Seleção Brasileira principal.
- Como eu já havia sido chamado para defender a Seleção Olímpica, eu sempre tive a esperança de ser lembrado para a principal. Agora isso se confirmou. Fiquei muito feliz. É a primeira vez que vou poder representar o meu país - comemora o lateral.
Com 23 anos, o jogador não se intimida por ser desconhecido de muitos torcedores e espera seguir com oportunidades na Seleção Brasileira do técnico Tite.
- Infelizmente a convocação veio após a lesão do Marcelo, que é um grande jogador. Mas espero chegar lá e fazer um grande trabalho e me firmar na Seleção - afirma Wendell.
O atleta possui características ofensivas e tem se destacado no futebol europeu: está na terceira temporada no Bayer Leverkusen-ALE, já disputou 84 partidas, marcou um gol e já esteve na lista de possíveis reforços do Real Madrid, mas a negociação não evoluiu.
Além do Bayer Leverkusen-ALE, Wendell tem passagens por Grêmio e Paraná Clube. O jogador foi revelado pelo Londrina, clube do interior paranaense que está brigando pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, fato valorizado pelo lateral.
- Fico feliz de ver o time que eu fui revelado, de ter dado a minha primeira oportunidade, estar brigando na parte de cima da tabela da Série B. É um clube com uma estrutura muito boa, com um CT maravilhoso. Nada mais justo do que estar na elite do futebol nacional - garante Wendell.