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Marcelo Oliveira chora com queda do Coritiba e se coloca à disposição para Série B

"Talvez o momento mais triste da minha vida esportiva", lamentou o treinador de 61 anos.

Marcelo Oliveira
imagem cameraTécnico piorou desempenho e não deve ficar no Coxa em 2018. (Divulgação/Coritiba)
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Lance!
Chapecó (SC)
Dia 04/12/2017
00:38
Atualizado em 04/12/2017
00:58

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No último minuto, o Coritiba levou a virada da Chapecoense, na Arena Condá, e caiu para a Série B em 2018. Atual comandante da equipe, Marcelo Oliveira se emocionou após o jogo e deixou o cargo em aberto. O cenário, entretanto, é de saída.

- É uma sensação, um momento de muito sofrimento, talvez o momento mais triste da minha vida esportiva. É muito difícil. Sei que o torcedor está sofrendo muito. Todos nos vestiário estão da mesma forma - resumiu o treinador.

Bicampeão paranaense, em sua última passagem, o técnico chegou ao Alto da Glória para substituir Pachequinho e não foi bem. Em 22 jogos, o Coxa de Marcelo Oliveira teve 36,3% de aproveitamento, com seis vitórias, seis empates e dez derrotas. O time terminou em 17º, com 43 pontos. O antecessor saiu com 42%, em 13º colocado e a quatro pontos da zona de rebaixamento.

- Somos responsáveis pela queda do Coritiba. Acho também que o time não foi só rebaixado pelo campeonato, mas por uma série de outras coisas que acabam refletindo no futebol. Não me isento, somos todos responsáveis. Tenho minha opinião formada sobre alguns aspectos, mas jamais vou falar publicamente porque fica como desculpa e como profissional não tenho esse princípio. O clube cai no planejamento da temporada - completou.

O futuro no time paranaense ainda é incerto, já que o Coritiba passa por eleições no dia 9 de dezembro, com três chapas concorrentes. Em entrevistas, nenhuma delas deu a entender que manteria Marcelo Oliveira na função, na Série A ou na Série B. Vale lembrar que o salário do treinador é de R$ 400 mil mensais.

- Tinha certeza que se o Coritiba permanecesse, não ficaria. E agora, mais do que nunca, estou à disposição do clube. Sei que o técnico vive de resultados e talvez não me queiram. Mas respeito e amo o Coritiba e a torcida coxa - concluiu, chorando na entrevista coletiva.

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