Em momentos distintos, Coritiba e Atlético-PR encaram o clássico como ponto de partida
Enquanto o Coritiba busca deixar a zona de rebaixamento, o Atlético-PR sonha com o G-4
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Na noite desta quarta-feira, Coritiba e Atlético-PR voltam a se encontrar. Às 21 horas, os dois clubes vão realizar o maior clássico do estado no Couto Pereira, palco que recebeu a grande final do Estadual. Desta vez, o duelo é pelo Campeonato Brasileiro e os dois times chegam em momentos distintos, mas necessitando da vitória.
Diferentemente do que houve antes da final do Campeonato Paranaense, quem chega em um melhor momento é o Atlético-PR. Impulsionado por bons resultados nas últimas três rodadas, o Furacão está na 7ª colocação, com 17 pontos (dois a menos que o quarto colocado). Ou seja: um triunfo diante do maior rival pode colocar a equipe do técnico Paulo Autuori no G-4 da Série A. Fato, porém, que não faz os atleticanos se considerarem favoritos para o clássico desta quarta.
- No Campeonato Paranaense ninguém apontava a gente como favorito. Todos diziam que o Coritiba estava jogando melhor e conquistando importantes resultados. Isso tem que servir de lição para a gente. Não tem favorito. Temos que ser competitivos - afirma o meia Nikão, um dos principais nomes do Atlético-PR.
Já o Coritiba tem um início de Campeonato Brasileiro dramático. Com apenas duas vitórias em 11 jogos disputados, o Coxa é o penúltimo colocado, com dez pontos ganhos. Além de necessitar de uma reação imediata, o clube acredita que o Atletiba traz um cenário ideal para mudar a realidade do time na competição.
- O clássico é um campeonato a parte. É o maior jogo do estado e gera muita ansiedade nos torcedores. A principal preocupação nossa é tirar o Coritiba da situação que está e nós temos a convicção de que vamos sair, pois estamos jogando bem. E um resultado positivo no clássico é importante para isso - aponta o auxiliar técnico Márcio Goiano, que comandará a equipe do banco de reservas, já que Pachequinho está suspenso.
Vale lembrar que antes da final do Campeonato Paranaense os dois times viviam momentos opostos: o Atlético-PR estava pressionado pelo jejum de títulos e já havia mudado de treinador (Cristóvão Borges foi demitido e Paulo Autuori havia sido contratado). Já o Coritiba era visto como um time em evolução e Gílson Kleina era muito elogiado pelos jogadores e diretoria - embora fosse criticado pelos torcedores.
- Eles estão pensando que é o jogo ideal para mudar a realidade deles no Campeonato Brasileiro - alerta o técnico Paulo Autuori, do Atlético-PR.
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