Um dos pontos mais comentados sobre o clássico entre Atlético-PR e Coritiba no domingo, às 16h, pela décima rodada do Campeonato Paranaense, é sobre a grama sintética da Arena da Baixada. E os atletas alviverdes divergem em relação ao piso.
O zagueiro Luccas Claro, por exemplo, acredita que possa ser melhor atuar no gramado rubro-negro. O defensor citou que, no interior, é comum atuar com grama alta e fofa, dificultando a troca de passes e cansado os jogadores. Além de, em alguns casos, ser ruim mesmo.
- Claro que muda (jogar na grama sintética), mas nós somos obrigados a jogar. E talvez seja melhor jogar num campo sintético do que num gramado como já pegamos no Paranaense, com muito buraco e grama alta. Temos que nos adaptar. Não é desculpa para fazer um jogo ruim - sentenciou.
Já Alan Santos, que comentou já ter atuado nesse tipo de piso, admitiu que não gostou. O volante coxa-branca citou que o rival pode ter uma vantagem, mas que o grupo vai trabalhar para evitar essa diferença. O Furacão jogou três partidas e treinou três vezes no local até aqui.
- Eu não achei muito bom. A bola corre muito mais. Espero que possamos nos adaptar o mais rápido possível, nos cinco, dez primeiros minutos. Vai ser um clássico com uma dificuldade a mais - ponderou.
Nesta quarta-feira, no período da tarde, o elenco do Verdão faz um treinamento no Trieste Stadium, que possui um campo de grama sintética com medidas oficiais. Dois dias depois, novamente, o Coritiba fará um trabalho no local, também às 16h, visando se adaptar ao gramado. A grama da Arena, entretanto, é mais evoluída que a do clube amador.