Líder do Campeonato Paranaense e classificado na Copa do Brasil, o Paraná vem surpreendendo e tendo destaque neste início de ano mesmo reformulando todo o elenco. O bom momento, entretanto, não empolga o clube paranaense - pelo menos publicamente.
O retrospecto recente reflete isso. Jogando na Vila Capanema, o Tricolor venceu as quatro partidas que fez: três pelo Estadual (Foz do Iguaçu, Cianorte e J.Malucelli) e um pela Primeira Liga (Avaí) - esse desempenho é parecido com do ano passado, quando também emplacou quatro triunfos com Claudinei Oliveira pelo Paranaense.
A liderança, com nove pontos, e a vaga na segunda fase da Copa do Brasil, ao empatar com o São Bento, não animam o técnico Wagner Lopes. Apesar de uma possível vantagem no regulamento, por decidir em casa, se continuar com o desempenho, o Paraná sabe que a fase mata-mata vira outro campeonato.
E faz sentido pelos números atuais. Em 2014 e 2016, por exemplo, o Tricolor terminou a primeira fase do Estadual na primeira colocação e parou nas quartas de final e semifinal, respectivamente. O Paraná não chega à final desde 2007.
- Não adianta nada ir bem agora e não solidificar isso lá na frente. Nós sabemos que não conquistamos nada. Tudo que foi feito até agora termina no próximo jogo. Você sempre é julgado pela próxima partida e o que você fez antes não serve - avaliou o comandante.
A melhor marca de vitórias dos últimos anos é de 2012 ao vencer cinco jogos pela Série B. A maior sequência invicta em casa foi em 2014, com 14 partidas sem derrotas: oito vitórias e seis empates.