Antes do jogo da volta da terceira fase da Copa do Brasil, diante do Asa-AL, o Paraná homenageou o ex-jogador e técnico do clube, Caio Júnior, uma das 71 vítimas do acidente aéreo com o avião da Chapecoense, em novembro de 2016. O clube paranaense batizou a sala de imprensa na Vila Capanema com seu nome.
A cerimônia contou com a presença da esposa, Adriana Saroli, e do filho, Matheus Saroli, além do presidente Leonardo de Oliveira. O ex-mandatário paranista, José Carlos Miranda, que presidia o Tricolor em 2006, quando o treinador levou a equipe à Copa Libertadores, também participou. A diretoria paranista entregou duas camisas aos familiares.
- Agradeço muito a atitude do presidente e isso foi de vontade do clube. A gente fica feliz por esse reconhecimento e estamos orgulhosos que ele será lembrado para sempre. Ele sonhava e planejava retornar ao Paraná muitas vezes, e a gente conversou sobre um retorno. Não é novidade que o clube de coração do meu pai é o Paraná - comentou Saroli, falando da vontade de Caio Jr. em treinar o time paranista de graça no futuro.
Além da sala de imprensa, localizada embaixo das sociais do estádio, o Paraná também tem uma placa com os dizeres "Obrigado, Caio Júnior" no Durival Britto e Silva, agradecendo o ex-atleta. A torcida paranista também fez homenagens anteriores: uma bandeira feita pela organizada, uma faixa arrecadada por torcedores e uma placa personalizada entregue à família.
Campeão paranaense em 1997, na conquista do pentacampeonato, Caio Júnior marcou dois gols na decisão contra o União Bandeirantes, na Vila Olímpica, no triunfo por 3 a 1. Depois, em 2002, ele livrou o Tricolor da Série B ao comandar do banco a equipe nas últimas dez rodadas, em uma missão quase impossível. Por fim, o treinador levou o Paraná à sua primeira e única disputa da Libertadores, terminando a Série A de 2006 na quinta colocação.