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Treinador do Paraná admite dificuldades para propor jogo diante do Paysandu

Com outro tipo de modelo de partida, o Tricolor não sido efetivo com a posse de bola nos jogos na Vila

Paraná x Paysandu
imagem cameraParaná, mesmo com quase 60% de posse de bola, não conseguiu criar. (Jorge Luiz/Paysandu)
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Lance!
Curitiba (PR)
Dia 19/05/2017
22:50

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O Paraná decepcionou e apenas empatou sem gols com o Paysandu nesta sexta-feira, na Vila Capanema, pela terceira rodada da Série B. O triunfo poderia deixar a equipe na liderança isolada do torneio, mas a equipe paranista criou poucas chances de gols.

Com modelo de jogo baseado em linhas baixas, marcação forte e transições ofensivas rápidas, o Tricolor não conseguiu furar a boa marcação do Papão. Mesmo com a posse em grande parte do duelo, a equipe paranaense manteve a bola sem objetividade e o domínio não se traduziu em balançar a rede: somente uma chance clara, no final do primeiro tempo, com Daniel Morais.

- É normal para qualquer equipe quando a outra vem com uma postura mais defensiva, diminui espaço. Ser protagonista do jogo é sempre mais difícil. Jogando em contra-ataque e transição, você muitas vezes consegue ter pouca posse, mas um certo controle do jogo, mesmo não tendo a bola. É a característica da equipe - explicou o técnico Cristian de Souza.

Diante do Goiás, na vitória por 2 a 0 na rodada passada, o Paraná já teve essa dificuldade de propor o jogo mesmo com o triunfo. Tanto que o segundo gol veio justamente em um contra-ataque rápido, quando o time ganhou a bola e saiu em poucos toques e velocidade para definir o duelo.

Durante o Campeonato Brasileiro, o Tricolor pode utilizar esse sistema fora de casa normalmente, mas atuando dentro de seus domínios, a necessidade de ter um plano B fica cada vez mais clara. Apenas o Internacional deve jogar no estilo que o clube paranaense gosta na Vila Capanema. Um desafio que o treinador tem consciência.

- A palavra é infiltração, que eu estou pedindo muito para eles em nossas conversas, para termos mais posse no campo do adversário. Nós temos bons jogadores lá na frente, nós temos a capacidade de ser mais efetivos ofensivamente. Esse era um desafio do Wagner (Lopes, ex-treinador) e tem sido o meu também - finalizou.

Antes de voltar a jogar na Série B no sábado, contra o Juventude, fora de casa, o Paraná volta a campo na quarta-feira contra o Atlético-MG, às 21h45, no Couto Pereira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

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