Abel, Muricy, Telê… Os técnicos que já se afastaram para cuidar da saúde
Treinador do Flamengo, Abel Braga não vai participar da final da Taça Rio por recomendações médicas, após passar mal durante semifinal contra o Fluminense
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Vida de treinador de clube grande não deve ser nada fácil. Pressão por resultados, noites sem dormir, excesso de preocupação... Tudo isso pode acarretar em problemas de saúde que obrigam os treinadores a se afastarem de suas funções.
O técnico do Flamengo Abel Braga precisou passar por um procedimento cirúrgico para corrigir uma arritmia cardíaca que o fez passar mal durante o Fla-Flu na semifinal da Taça Rio. Relembre outros casos de comandantes que precisaram se afastar por cuidados médicos:
CUCA
Cuca precisou se afastar do trabalho no fim de 2018, quando comandava o Santos, para realizar uma cirurgia para desentupir uma artéria, necessidade que foi diagnosticada depois de uma bateria de exames. O treinador ainda está afastado de suas funções em campo, mas já tem contrato firmado com o São Paulo para voltar à beira dos gramados em breve.
MURICY RAMALHO
Muricy Ramalho teve vários problemas de saúde durante sua carreira. Em 2006, quando treinava o São Paulo, teve uma arritmia cardiaca. Em 2015, precisou se afastar do Tricolor paulista graças a uma diverticulite. Em 2016, o treinador passou mal e, devido a novos problemas cardíacos, afastou-se de vez do futebol. Hoje é comentarista esportivo na Rede Globo.
TELÊ SANTANA
Em 1996, Telê Santana, que estava no comando do Palmeiras na época, teve que pausar sua carreira por conta de um AVC isquêmico, que acontece quando uma artéria do cérebro é obstruída. Ele até tentou retornar à carreira no ano seguinte, mas não conseguiu. Telê faleceu no dia 21 de abril de 2006, aos 74 anos.
ANTÔNIO LOPES
Em 1999, Antônio Lopes não pôde comandar o Vasco na final do Campeonato Carioca por ter que fazer uma cirurgia no coração, ficando afastado por quase dois meses do comando do Cruz-Maltino. No lugar do delegado, como é conhecido, o auxiliar Alcir Portella comandou a equipe.
RICARDO GOMES
Ricardo Gomes passou por uma vasculite na partida entre São Paulo, clube que comandava, e Palmeiras, alegando dores nos membros, principalmente no braço e na cabeça. Mas foi em 2011, quando treinava o Vasco que passou por um drama em campo. Ricardo Gomes sofreu um AVC hemorrágico que fez sua carreira ser interrompida por quase quatro anos. O treinador teve que sair do Estádio Nilton Santos amparado por uma ambulância.
PAULO AUTUORI
Em 2005, Paulo Autuori deixou o Morumbi antes de uma partida contra a Ponte Preta acabar. O técnico passou mal durante o duelo, sentindo dores no peito e mostrou um quadro instável quando chegou do hospital. Após o fato, o treinador afirmou que acredita ter passado por uma queda de pressão.
OSWALDO DE OLIVEIRA
Em 2013, Oswaldo de Oliveira, que treinava o Botafogo, sentiu dores no peito no começo de uma partida contra o Grêmio, no Maracanã. O treinador foi diagnosticado com uma arritmia cardíaca, tendo que ficar afastado do trabalho por quase uma semana.
GUTO FERREIRA
Treinador da Ponte Preta, Guto Ferreira sofreu um arritmia cardíaca em 2014, em uma partida entre a Macaca e o Avaí, pela segunda divisão do Campeonato Brasileiro, sendo levado para um hospital em Campinas. O técnico ficou internado por alguns dias e não comandou a equipe no compromisso seguinte, contra o Vasco.
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