Com coletivo forte e brilho individual, Fluminense goleia o Atlético Nacional
João Pedro foi o grande destaque com três gols e uma assistência, peça importante e fundamental de um time que funcionou por música, equilibrado na defesa e no ataque
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O Fluminense se acostumou a fazer gols e dar show para a sua torcida e no segundo jogo consecutivo goleia o adversário por 4 a 1. Dessa vez a vítima foi o Atlético Nacional-COL, no primeiro jogo da segunda fase da Copa Sul-Americana. O detalhe é que o Tricolor precisou de apenas 45 minutos para construir o placar. Iluminado, João Pedro fez três gols e deu uma assistência, praticamente classificando o time para a próxima fase da competição.
A ESTRELA DA COMPANHIA
Com três gols ainda no primeiro tempo, João Pedro mais uma vez foi o protagonista em uma vitória do Fluminense. O jovem atacante chegou ao seu sétimo gol na carreira em apenas cinco jogos no profissional, todos marcados no Maracanã. No entanto, além de ser artilheiro, João Pedro mostrou que também sabe ser garçom. Foi dele o cruzamento primoroso Luciano marcar o terceiro da equipe. Tem muito repertório e tudo isso com apenas 17 anos.
O MAESTRO
Quando teve a bola, o Fluminense jogou no esquema 3-4-3, com o volante Allan recuando e se posicionando entre os zagueiros. Dessa forma, conseguiu armar as jogadas ofensivas do time com muita liberdade. O Atlético Nacional demorou a entender como deveria encaixar a marcação e essa situação foi primordial para o Tricolor construir a vitória ainda nos minutos iniciais da partida.
O MOTOR
Se João Pedro foi o protagonista, Daniel foi o grande coadjuvante. Incansável, o meia esteve presente em todos os espaços do campo, dando opção de passe e colocando os companheiros em condições de finalizar. Foi dele a assistência para o segundo gol de João Pedro. Daniel também foi importante na construção do primeiro e do terceiro do Fluminense. Cresceu muito atuando ao lado de Ganso e praticamente se firmou como titular da equipe.
TRISTE SINA
O Fluminense poderia ter vencido com um placar mais elástico se não fosse o pênalti desperdiçado por Yony González. Esse é um problema que acompanha o time. Contra o Goiás, na estreia do Brasileiro, Luciano não converteu o Tricolor acabou sendo derrotado. A pontaria com a bola rolando deixou de ser um problema da equipe, mas pênalti não se bate, se converte e pode fazer falta em outros jogos.
PONTO FRACO
Apesar da goleada, o Fluminense mostrou deficiências no lado direito da defesa. O Atlético Nacional conseguiu três ataques perigosos pelo setor. Gilberto é muito ofensivo e o Tricolor peca na cobertura do lateral. Luciano também não ofereceu ajuda no combate. Devido à fragilidade do adversário, esse ponto fraco não foi tão explorado, mas serve como alerta para jogos contra times mais difíceis.
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