Conheça o perfil dos técnicos mais cotados para assumir o Fluminense

Nomes como os de Zé Ricardo, Lisca Doido e Maurício Barbieri circulam nos corredores das Laranjeiras, mas interino Marcão corre por fora como solução caseira para conduzir o time

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A diretoria do Fluminense ainda não chegou a um consenso sobre quem será o novo técnico do time. A saída de Oswaldo de Oliveira, na última sexta-feira, deu início a uma série de especulações nos bastidores do clube. Alguns nomes ganharam força ao longo da semana, mas a vitória por 2 a 1, sobre o Grêmio, no último domingo, sob o comando do interino Marcão, fizeram com que os dirigentes passassem a cogitar a efetivação do ex-volante e ídolo do clube.

Confira o perfil dos nomes mais cotados nas Laranjeiras:

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Zé Ricardo, o sereno

Técnico é bem visto pelo presidente (Foto: Ricardo Moreira/Fotoarena)

O carioca Zé Ricardo já foi demitido do Flamengo, Botafogo e Fortaleza. Viveu um bom momento em 2017, com a conquista do título estadual pelo Rubro-Negro e a classificação do Vasco para a Libertadores. Dirigiu ainda Botafogo, mas acabou demitido após a eliminação para o Juventude na Copa do Brasil. Foi contratado pelo Fortaleza no dia 12 de agosto, no lugar de Rogério Ceni, que foi para o Cruzeiro. A passagem pelo Leão do Pici, no entanto, durou muito pouco, chegando ao fim na última sexta-feira. 

Zé Ricardo é conhecido por ser um estudioso do futebol e pela filosofia ofensiva de manter a posse de bola e o controle das ações nos jogos. A serenidade e a educação são outros traços do perfil sempre elogiados. Tem a preferência do presidente tricolor Mário Bittencourt, por fazer parte da "nova geração". 

Lisca Doido, o motivador

Lisca é o preferido de Celso Barros (Foto: Felipe Santana/Ceará)

Responsável por salvar o Ceará do rebaixamento, em 2018, Lisca doido é conhecido pelo perfil motivador e de salvador da pátria, mas não costuma passar muito tempo no comando dos clubes. O gaúcho é admirado por torcedores de todo o Brasil pelo estilo brincalhão e de aproximação com o público. Ao mesmo tempo, coleciona desafetos e polêmicas ao longo da carreira, em clubes como Grêmio, Paraná, Criciúma, Náutico, Sampaio Corrêa, Juventude e Ceará. É o nome preferido do vice-presidente do Flu, Celso Barros. 

Mauricio Barbieri, o estudioso

Barbieri agrada conselheiros (Foto: Reprodução/TV Goiás)

Mais um representante da chamada "nova geração", Maurício Barbieri é conhecido pelo perfil de estudioso, por não ficar preso a um único sistema tático e gostar de fazer testes com as peças que tem à mão. Em campo, gosta de equipes que mantenham a posse de bola e proponham ofensividade. A pouca idade do técnico, que tem apenas 38 anos, é, no entanto, vista por alguns como um problema nos momentos de crise.  

Mesmo jovem, Barbieri já tem uma trajetória de alguns anos como treinador com bons e maus momentos. A primeira experiência foi no Audax Rio, em 2012, quando conseguiu o acesso à Serie A do Carioca do ano seguinte. Logo depois, assumiu o Red Bull Brasil, onde foi vice-campeão da Série A2 do Paulista, em 2014 e alcançou as quartas de final do torneio em 2015 e 2016. Não teve um bom desempenho no comando do Guarani, em 2017, mas com o Desportivo Brasil (SP) chegou às quartas da Copa Paulista daquele ano. 

No Flamengo, não aguentou a pressão por resultados, quando deixou escapar a liderança do Brasileiro do ano passado. No Goiás, este ano, foi demitido depois de perder o título estadual para o Atlético-GO, mesmo com um aproveitamento de 73%. No América-MG. ficou somente sete jogos no comando, conseguindo apenas uma vitória, sobre o CRB, na sétima rodada da Série B, em Maceió.Tem a preferência dos conselheiros do clube das Laranjeiras.

Marcão, o parceiro

Marcão teria a preferência dos jogadores (Foto: AFP)

Marco Aurélio de Oliveira, mais conhecido como Marcão, comandou o Fluminense pela segunda vez como interino em 2019. O ex-volante de 47 anos deu nova cara à equipe que venceu o Grêmio por 2 a 1, no último domingo, no Maracanã e saiu de campo aclamado pela arquibancada. Marcão tem pouca experiência como treinador. Assumiu o tricolor apenas quatro vezes, sempre para tapar buracos e soma três vitórias, três empates e duas derrotas. Além de já ter caído no gosto da torcida teria a preferência dos jogadores pela boa relação com o grupo, pela identificação com o clube e pelo fato de ter encerrado a carreira de atleta há pouco tempo. 

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