Empate do Botafogo tem estreia de Diego Souza, mas erros repetidos
Glorioso fez partida de recuperação e evolução técnica, mas voltou a ser desarticulado e a finalizar pouco. Gatito Fernández ainda fez grande defesa no segundo tempo
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O clássico que o Maracanã viu na noite deste domingo foi uma noite de novidades e repetições para o lado do Botafogo. O jogo da estreia de Diego Souza marcou também uma evolução na atuação ao longo dos 90 minutos. Porém, falta de articulação e poucas finalizações impediram qualquer reclamação de pouca sorte.
Quem marca quem?
É natural que a chegada de um jogador do quilate de Diego Souza provoque mudanças. A primeira a ser mais facilmente percebida foi a marcação. Com o novo centroavante, o Glorioso teve ele e mais um (Cícero ou um dos extremos, que se alternavam) à frente das duas linhas de quatro jogadores que tentam limitar as ações do time adversário. O volume de chances do Tricolor no primeiro tempo indica que não deu certo.
Primeiro, a dificuldade para criar
Na criação, o Glorioso apresentou a mesma dificuldade que vem pautando o ano. Faltam entrosamento e timing para aproximação entre laterais, meio-campistas e atacantes. Isso ficou mais evidente ainda com a desvantagem no placar e se prova pelo baixo número de passes trocados na primeira etapa. Foram 212. Menos da metade dos 246 do Fluminense. Não há estilo-de-jogo-do-Fernando-Diniz que justifique, num clássico.
Depois, a opção errada e a solução
Contra a inoperância ofensiva, Luiz Fernando passou a aparecer na faixa central da criação - e, às vezes, até mais recuado - constantemente. Longe de ser novidade que ele é um ponta com dificuldades para atuar nesta função. Zé Ricardo tem feito a tentativa repetidas vezes na temporada. Novamente não deu certo. No segundo tempo, na primeira vez em que Alex Santana participou efetivamente da construção, surgiu como elemento-surpresa e empatou o jogo.
Confiança em Gatito
Nem sempre é possível evitar as finalizações do rival. Mesmo no segundo tempo, quando os comandados de Zé Ricardo pareceram encaixar a marcação, o Fluminense chutou a gol. Quando isso aconteceu, Gatito Fernández fez duas boas defesas. Uma cara a cara com Luciano, corroborando a manutenção da velha forma do paraguaio.
Poucos chutes
Apesar de ter melhorado no segundo tempo, outro fator que não é novo foi visto no Maracanã, neste domingo: o baixo número de finalizações da versão 2019 do Botafogo. Foram ínfimas cinco. Três no gol de Rodolfo. Por esta razão o Glorioso não aproveitou o melhor momento que teve no jogo - da volta do intervalo até a parada técnica - em virada no placar.
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