Chegou ao fim a invencibilidade do Vasco em 2019. O Cruzmaltino foi derrotado pela Cabofriense por 2 a 0 na tarde deste domingo, em jogo válido pela quarta rodada da Taça Rio, em Cariacica, no Espírito Santo.
Não foi por falta de oportunidades que o Vasco conheceu a primeira derrota no ano. O que faltou mesmo acertar a pontaria. Pela primeira vez na temporada, a equipe não marcou gol em um jogo. A reportagem do LANCE! separou pontos negativos e positivos da partida.
COLOCA O PÉ NA FORMA
O Vasco criou muitas chances para balançar as redes da Cabofriense. Na primeira etapa, William Maranhão e Claudio Winck acertaram a trave. Já Ribamar não conseguiu aproveitar bom cruzamento de Bruno César e cabeceou pra fora. Marrony também teve grande oportunidade, mas completou cruzamento pra fora.
No segundo tempo, um festival de gols perdidos. O principal lance foi com Rossi. O atacante recebeu bom lançamento de Thiago Galhardo, dominou sozinho na área e chutou para defesa George. No rebote, o próprio Rossi cabeceou em cima do goleiro. O ditado "quem não faz, leva" se fez presente.
COCHILO DEFENSIVO
Na única boa oportunidade da Cabofriense no primeiro tempo, o Vasco sofreu um gol. O lateral Henrique deu espaço para o cruzamento pelo lado direito e Rincon apareceu sozinho na grande área, em espaço deixado por Oswaldo Henríquez e Claudio Winck.
Na segunda bola na rede da Cabofriense, outra falha geral da defesa. Thiago Galhardo e Oswaldo Henríquez não subiram pra afastar cobrança de escanteio, Fernando Miguel ficou plantado no gol, e Bruno Lima cabeceou sozinho na pequena área.
FORÇA DA BOLA PARADA
Como vem acontecendo durante toda a temporada, a bola parada é uma grande arma ofensiva do Vasco. E contra a Cabofriense não foi diferente. Mesmo sem Danilo Barcelos, que já anotou três gols em 2019, a equipe levou muito perigo ao adversário.
Em uma das principais chances na partida, Claudio Winck cobrou falta com categoria, mas parou na trave. William Maranhão também acertou o travessão após cobrança de escanteio. Na segunda etapa, os escanteios continuaram sendo um tormento pra Cabofriense, mas faltou qualidade para balançar as redes.
CADÊ OS LATERAIS?
Raul Cáceres e Danilo Barcelos têm feito uma boa dupla de laterais nesse início de temporada. Contra a Cabofriense, Valentim poupou os dois e utilizou Henrique e Claudio Winck. Mas eles não correspondera positivamente.
Ofensivamente, os dois poucos apareceram. Winck ainda se apresentou em lances de bola parada. Henrique, pouco fez. Defensivamente, ambos vacilaram no primeiro gol da Cabofriense.
BRUNO CÉSAR EVOLUINDO
Contratado para ser o camisa 10 do Vasco, Bruno César segue melhorando a cada jogo. O meia tem se mostrado o cérebro da equipe e organiza as melhores ações do time ofensivamente. Além disso, é uma arma muito perigosa nas bolas paradas.
No jogo deste domingo, Bruno César foi responsável por criar grandes oportunidades para o time conseguir anotar gols. Para infelicidade da torcida vascaína, Ribamar, William Maranhão e Oswaldo Henríquez estavam em péssima tarde.