Flu mostra ofensividade, mas esbarra em preciosismo na hora de marcar
Tricolor apresenta velhos erros do passado, cria chances, finaliza, porém não transforma volume em gols. Paralelamente a isso, também deu espaços e foi castigado no fim
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O Fluminense recebeu o Avaí no Maracanã como o grande favorito do confronto. Afinal de contas, a equipe catarinense é a lanterna do Campeonato Brasileiro. No entanto, mais uma vez, a máxima do futebol prevaleceu. Quem não faz, leva, e Muriel levou, de pênalti, o gol de João Paulo. A partida foi praticamente um replay da derrota para o CSA. O Tricolor criou, finalizou, mas desperdiçou chances, seja por incompetência, preciosismo ou mérito do adversário. A derrota colocou ainda mais pressão no time e principalmente em Oswaldo de Oliveira, que no segundo jogo já foi vaiado, hostilizado e seguiu sem vencer.
OFENSIVO
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Precisando da vitória a todo custo, o técnico Oswaldo de Oliveira escalou o Fluminense altamente ofensivo. Barrou Daniel e Marcos Paulo, colocando Wellington Nem e João Pedro. Com isso, Ganso e Nenê formaram o meio-campo ao lado de Allan. Ganso atuou mais recuado e caiu pelo lado esquerdo. Nenê flutuou bastante, invertendo em vários momentos o posicionamento com Wellington Nem, que recuava para armar as jogadas.
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TITULAR
A partida contra o Avaí foi a primeira de Wellington Nem entre os titulares, desde que retornou ao Fluminense. Em seis jogos, o atacante ainda está devendo uma grande atuação. Nesta segunda-feira, o jogador até produziu alguns bons lances, mas errou mais do que acertou. Parece que ainda está em readaptação ao futebol brasileiro e em busca do melhor condicionamento físico. Foi substituído no segundo tempo, após estar sumido das jogadas ofensivas.
DISCO ARRANHADO
Com todas as opções ofensivas, o Fluminense até que criou muitas chances. Só no primeiro tempo foram nove, sendo quatro bem claras. Entretanto, vivenciou um antigo e doloroso dilema, que é o de desperdiçar chances, que foram criadas de todas as formas e jeitos. Vale ressaltar que aconteceram mais pela fragilidade do adversário do que propriamente por méritos dos jogadores. O ímpeto ofensivo sem ser traduzido em gols, acabam aumentando a ansiedade e a impaciência, tanto do time, quanto dos torcedores.
VAIAS
A insatisfação com o resultado recaiu sobre Paulo Henrique Ganso, que mais uma vez foi vaiado pelos torcedores, que o perseguiram a cada toque na bola, após um erro que quase ocasionou em gol do Avaí. O meia sentiu bastante a mudança de característica da equipe, que deixou de priorizar a posse de bola, tendo o estilo de jogo mais vertical. Além disso, exerceu funções que não esteve habituado, se portando como um segundo volante. Por conta disso, o Fluminense ofereceu muitos espaços e o pior poderia acontecer.
CASTIGO
Ao tentar o gol, Oswaldo de Oliveira promoveu duas mudanças, tirando Ganso e Wellington Nem, para as entradas de Caio e Marcos Paulo. As substituições não surtiram efeito, tendo em vista que a construção das jogadas piorou com a entrada do volante. Antes de sofrer o gol, o técnico tirou João Pedro e promoveu a entrada de Lucão, que fez a sua estreia com a camisa tricolor. Essa modificação causou críticas da torcida, que xingou o treinador. Dentre os termos, o mais leve foi "burro". De fato, nenhuma alteração surtiu o efeito esperado e no fim, pênalti e gol do Avaí. A sina se repetiu e o Tricolor está longe de deixar a zona de rebaixamento.
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