Início animador, sufoco no fim: festa aos vascaínos, que tanto merecem
Vitória do Vasco sobre o Cruzeiro teve pressão dos mandantes no início e dos visitantes no fim da partida. Ao final, quem segue dando prova de apoio celebrou em São Januário
A vitória do Vasco sobre o Cruzeiro teve algumas marcas bem claras. O início forte do Cruz-Maltino, evolução mineira na segunda etapa e muita festa dos presentes, que tanto fizeram especialmente nos últimos dias.
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Taticamente
Com os desfalques do suspenso Raul e de Marcos Junior, pelo protocolo de concussão (além de Talles Magno, lesionado há mais tempo), Vanderlei Luxemburgo colocou em campo um time ofensivo e com bastante amplitude. Richard era o volante mais recuado, com Guarín e Andrey alinhados à frente. Os pontas Rossi e Marrony empurravam os laterais e procuravam gerar espaços.
Início forte
O Vasco começou a partida em ritmo acelerado. Tanto que logo nos primeiros minutos reclamou de um pênalti em Rossi e, pouco depois abriu o placar com Guarín. Embora nem sempre com chances claras, o Cruz-Maltino não deixou o Cruzeiro jogar no primeiro tempo.
Pressão visitante
Com Fred e Marquinhos Gabriel desde o primeiro minuto da segunda etapa, o Cruzeiro melhorou consideravelmente, forçando o Vasco a se retrair. A Raposa foi melhor durante o segundo tempo e a reta final foi de sofrimento para o torcedor cruz-maltino, que viu uma chance claríssima ser perdida pelo rival. Dois atletas, incrédulos, demoraram a se levantar do gramado tamanho drama.
Fica o alerta
Em que pese o quase desespero do Cruzeiro, o Vasco leva lição do segundo tempo desta segunda-feira para o futuro. Precisou se proteger, é verdade, mas quase não reteve a bola e construiu poucos contra-ataques. Defesas de Fábio na etapa derradeira foram pouquíssimas.
Eles merecem
A torcida foi um espetáculo à parte. Apoiou desde antes do início até o fim. Celebrou o gol precoce, apoiou e pouco cantou o tradicional "Ei, Vasco, vamos jogar!". Depois da semana de adesão em massa ao quadro de sócios, a recompensa foi justa.