Lembre 10 gringos que vestiram ou vestem ‘la diez’ em clubes brasileiros
Contratado pelo Santos para 2019, venezuelano Soteldo é mais novo estrangeiro que arcará com responsabilidade de vestir a nobre camisa de um clube brasileiro
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Recém-contratado pelo Santos, Yeferson Soteldo chegará à Vila Belmiro com um desafio e tanto. Além de utilizar a camisa que já foi de Pelé, o meia venezuelano será mais um estrangeiro que ostentará o número 10 nas costas.
O LANCE! traz dez jogadores que ostentaram (ou ostentam) "la diez" em clubes pelo país afora. Confira suas respectivas trajetórias!
PETKOVIC
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O sérvio Petkovic iniciou sua trajetória no futebol brasileiro com a camisa do Vitória. No clube baiano, começou a chamar atenção por suas cobranças de falta precisas e por belas jogadas para os gols do artilheiro Túlio.
Após uma breve passagem pelo Venezia-ITA, ganharia de vez seu espaço com a camisa do Flamengo. Com a camisa 10 da Gávea, o meia conduziria a equipe ao título do Carioca de 2000 e chegaria ao seu ápice na decisão do Carioca de 2001, quando, em cobrança primorosa de falta, garantiu o título com o 3 a 1 sobre o Vasco. No mesmo ano, ainda seria decisivo na conquista do Rubro-Negro da Copa dos Campeões (levando a equipe para a Copa Libertadores de 2002).
Sua passagem no Flamengo duraria até o primeiro semestre de 2002, mas o sérvio seguiria no Brasil. Petkovic vestiu a camisa do Vasco já no Brasileiro daquele ano.
Em 2003, seria campeão carioca na Colina. Após breve passagem no exterior, retornaria a São Januário para, com a camisa 10, ajudar a equipe a escapar do descenso no Brasileirão de 2004.
Depois de deixar o clube, teve teve bons momentos com a camisa 10 do Fluminense, além de passagens por Goiás, Santos e Atlético-MG. Seu fim de ciclo ocorreu no Flamengo, onde foi campeão brasileiro de 2009, mas com a camisa 43.
MONTILLO
A camisa 10 acompanhou Montillo em suas passagens por dois clubes brasileiros. Contratado após se destacar no Universidad de Chile, o argentino honrou o desafio de conduzir o Cruzeiro a uma boa campanha no Campeonato Mineiro de 2011 e se salvou em meio à fraca participação da equipe no Brasileirão daquele ano.
Depois, foi se firmando como jogador com faro de gol, até se tornar um dos maiores artilheiros estrangeiros da história do clube celeste.
Seu ótimo rendimento despertou a atenção do Santos, que desembolsou R$ 16,2 milhões. No entanto, na Vila Belmiro, Montillo lidou com oscilações e não obteve títulos. Ainda voltou ao Brasil em 2017, para vestir a camisa 7 do Botafogo, só que uma lesão interrompeu sua passagem no Glorioso.
D'ALESSANDRO
É inegável a identificação do argentino D'Alessandro com o Internacional. Desde que desembarcou no clube em 2008, o meia caiu nas graças da torcida colorada como símbolo de raças e colecionador de títulos: uma Libertadores, uma Copa Sul-Americana, uma Recopa Sul-Americana e seis Estaduais.
Após um empréstimo de um ano ao River Plate, retornou ao Beira-Rio e é um dos maiores artilheiros do Inter.
SEEDORF
Reforço de impacto do Botafogo a partir do Brasileiro, Seedorf chegou ao Brasil na reta de final de sua carreira a camisa 10. O meia, que é natural de Suriname mas se naturalizou holandês foi crucial para o Glorioso.
A equipe sagrou-se campeã carioca de 2013, com direito a Seedorf distribuir jogadas e marcar gols importantes com a camisa do Alvinegro. Encerrou sua carreira em 2014.
ARRASCAETA
O uruguaio Arrascaeta consolidou-se como um destaque recente do Cruzeiro. Com visão de jogo e poder de decisão, o meia-atacante foi preciso na campanha do bicampeonato da Copa do Brasil.
Além disto, contribuiu para a Raposa ganhar o Mineiro de 2018 e fazer boas campanhas no Brasileiro. Agora, o camisa 10 parte para outro destino no futebol nacional: vestirá a camisa do Flamengo.
CAZARES
Do lado atleticano, o desafio de ser camisa 10 também está nos pés de um estrangeiro. O equatoriano Juan Cazares é visto como fio condutor para o Galo.
Veloz, o meia esbanja categoria, apresenta-se para tabelas e jogadas e é preciso em cobranças de faltas.
SORNOZA
Também equatoriano, Sornoza encarou o desafio de vestir a camisa 10 do Fluminense. Com a responsabilidade de "substituir" Gustavo Scarpa, o gringo teve um início bem promissor, ao aliar boa dinâmica de jogo com habilidade.
Porém, lidou com lesões e, aos poucos, caiu de rendimento junto com o restante do Tricolor das Laranjeiras. Agora, está no Corinthians.
TEVEZ
Um dos camisas 10 mais marcantes da história recente do Corinthians é Tevez. Principal contratação da MSI para a temporada, o argentino correspondeu à confiança da torcida com gols.
Aliando senso de colocação, talento de oportunismo, Carlitos foi fundamental na campanha do título brasileiro de 2005 do Timão.
PEDRO ROCHA
Um dos grandes ídolos da história do São Paulo, Pedro Rocha honrou o desafio de ostentar a camisa 10 do clube. O uruguaio liderou uma equipe histórica no Morumbi, que tinha nomes como Pablo Forlán, Gérson e Roberto Dias.
Sob a regência de Pedro Rocha, o Tricolor paulista sagrou-se campeão paulista em 1971 e 1975, além de ser finalista da Copa Libertadores de 1974.
VALDIVIA
O torcedor do Palmeiras vive uma relação de amor e ódio quando o assunto é Jorge Valdivia. Camisa 10 estrangeiro mais impactante da história recente do clube, o chileno foi um bálsamo de qualidade e colecionou títulos em suas duas passagens.
Com Valdivia, o Verdão obteve o Paulistão de 2008, a Copa do Brasil de 2012 (além de estar no elenco do título do torneio de 2015) e foi aguerrido na Série B de 2013. Todavia, o meia lidou com lesões, além de ter sido questionado pela torcida por atrasos e faltas e ganhar uma fama de "chinelinho".
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