Rufem os tambores: as oitavas de final da Copa Libertadores da América vêm aí! E com elas, uma enxurrada de tabus, estatísticas e números que constroem toda mística dos clubes e da competição. Entrando no clima do mata-mata mais tradicional do continente, cujos primeiros duelos acontecem no dia 23 de julho, após a disputa da Copa América no Brasil, o L! separou 10 curiosidades que você não pode deixar de conferir. Segue o fio:
1. Sem duelos caseiros
Apesar de seis clubes brasileiros terem se classificado para o mata-mata da competição, não haverá nenhum duelo verde e amarelo nas oitavas de final. Curiosamente, também não haverá nenhum duelo entre clubes do mesmo país nessa fase.
2. Domínio verde-amarelo
Com seis classificados, o Brasil é o país com mais equipes nas oitavas de final da Copa Libertadores neste ano. Em seguida vem a Argentina, com quatro, o Paraguai, com três, o Equador, com dois, e o Uruguai, com um representante.
3. Repetecos...
Com a mudança de regulamento, permitindo qualquer tipo de cruzamento entre os primeiros e segundos colocados dos grupos da primeira fase, as oitavas terão a repetição de dois duelos, ambos envolvendo brasileiros: Athletico-PR x Boca Juniors (ARG), vindos do Grupo G, e Grêmio x Libertard (PAR), classificados pelo Grupo H.
4. ...Que há pouco, eram novidade
Curiosamente, partidas entre Boca e Furacão, e Tricolor e Libertard, que se repetirão nas oitavas de final, eram inéditas antes do início da Libertadores deste ano. Cada um dos confrontos, que antes nunca haviam acontecido, terminará a competição com um histórico de quatro duelos para relembrar: dois pela fase de grupo, e os dois do mata-mata que ainda estão por vir.
5. Duelos históricos!
Chaveamento das oitavas terão duelos históricos. Cruzeiro e River Plate (ARG), por exemplo, se enfrentaram na decisão da Copa Libertadores de 1976, a primeira vencida pela Raposa em sua história. A revanche veio nas quartas de final em 2015, quando os argentinos avançaram após perderem em Buenos Aires, por 1 a 0, e darem o troco no Mineirão, ganhando por 3 a 0.
Outra reedição de final de Libertadores acontece entre Internacional e Nacional (URU). As equipes se enfrentaram na decisão de 1980, vencida pelos uruguaios após um empate no Beira-Rio, e vitória no estádio Centenário, em Montevidéu. O Colorado vingou-se nas oitavas de final em 2010, quando passou pelos Bolsos para sagra-se bicampeão da América.
6. Confronto inédito
Dos oito confrontos das oitavas de final, apenas um é inédito: Palmeiras e Godoy Cruz (ARG).
7. E dá-lhe taça!
Os clubes que vão disputar as oitavas de final, somados, possuem um total de 27 títulos de Libertadores. Entre eles, o maior vencedor é o Boca Juniors, com seis conquistas, seguido de River Plate, com quatro, Grêmio e Nacional, com três, Cruzeiro e Internacional, com duas, e Palmeiras, Flamengo, San Lorenzo (ARG) e LDU (EQU), com uma conquista.
8. Tradição em números
Palmeiras x Godoy Cruz , Cerro Porteño (PAR) x San Lorenzo e Flamengo x Emelec (EQU) fazem os confrontos "menos tradicionais" das oitavas de final, com apenas um título de Libertadores em cada. Os mais "pesados" são Cruzeiro x River Plate, além de Boca Juniors x Athletico-PR (todos do lado argentino), com seis títulos cada um.
Em seguida, temos Internacional x Nacional, com cinco Libertadores, LDU x Olimpia, com quatro, e Libertard x Grêmio, com três.
9. Duelos brasileiros já nas quartas?
Devido à distribuição das chaves, existe a possibilidade de termos dois confrontos brasileiros já nas quartas de final. Duelam em uma das quartas quem passar das oitavas entre Palmeiras x Godoy Cruz e Grêmio x Libertad; na outra, enfrentam-se os vencedores de Flamengo x Emelec e Internacional x Nacional.
Com o Brasil possuindo quatro dois oito clubes deste lado da chave, é de 50% a chande de haver pelo menos um brasileiro na semifinal da competição continental.
10. Histórico dá vantagem aos 'brasucas'
Se somados todos o histórico de confrontos dos brasileiros classificados contra seus respectivos adversários, o domínio Brasileiro é absoluto. Em 33 jogos, são 21 vitórias verde e amarelas, nove derrotas para os rivais sul-americanos e três empates.
A maior vantagem é do Cruzeiro. Em 15 jogos contra o River Plate, a Raposa tem 11 vitórias e apenas quatro derrotas. O desempenho do Flamengo contra o Emelec também é ótimo: em seis jogos, são cinco triunfos rubro-negros e apenas um revés para os equatorianos. Veja o histórico completo dos confrontos.