O Vasco superou o Atlético-MG, imprimindo um maior volume de jogo, mesmo fora de casa. Por vezes, faltou técnica, em outras, houve sorte. Mas, quem acertou mais, saiu da Arena Independência com três pontos, nesta quarta-feira.
TABELA
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Vinte minutos de sucesso
No início da partida, parecia que era o Vasco o mandante. Posse de bola, troca de passes e seis finalizações em vinte minutos. O que faltou foi qualidade na hora de finalizar.
Finalizações ruins = Quase gols
A velha dificuldade do Vasco em fazer gols foi novamente vista. Ribamar, Marrony, Talles Magno... os três atacantes que começaram a partida tiveram, pelo menos, uma chance cada um. No caso do mais jovem, chegou a cabecear uma bola na trave do goleiro atleticano.
A oportunidade
Se com a bola rolando está difícil, as bolas paradas se mantêm importantes para a equipe de São Januário. Marrony até deu um chute que obrigou Cleiton a fazer defesa importante, no início da segunda etapa. Mas foi quando Patric atingiu com o pé o citado atacante vascaíno que o pênalti foi marcado, e convertido por Rossi.
Efeitos diversos nas trocas
As substituições efetuadas por Vanderlei Luxemburgo tiveram razões e resultados diferentes. Andrey, com cartão amarelo, nem voltou do intervalo. Marcos Junior, barrado do início da partida, entrou no lugar dele. Rossi, também ex-titular, voltou ao time na vaga de Ribamar, fazendo de Marrony novamente centroavante. Por fim, Gabriel Pec entrou na vaga de Talles Magno, que chamou a responsabilidade como sempre, mas não estava num bom dia, tecnicamente. O problema é que, a partir dali, o volume de jogo vascaíno caiu consideravelmente.
Trem-bala
Quando parecia que o empate seria o resultado final, Leandro Castan efetuou grande desarme e passou para Raul. O volante achou Rossi na direita e o atacante, com um passe de trivela à lá Ricardo Quaresma, achou Marcos Junior. Gol da vitória e comemoração "Trem-bala da colina" para selar a vitória no Horto.