Relembre passagem de treinadores de renome internacional no Brasil

Mourinho disse que não descarta treinar um clube brasileiro. Paulo Bento, Lothar Matthäus e Daniel Passarela foram alguns nomes que vieram para o Brasil já consagrados

imagem cameraApós comandar Portugal na Copa do Mundo, Paulo Bento, compatriota de Mourinho, optou pelo Cruzeiro (Foto: Reginaldo Castro)
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Lance!
São Paulo (BRA)
Dia 14/02/2019
13:48
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Atualmente trabalhando como comentarista, José Mourinho revelou, durante a transmissão da partida entre Santos e River Plate-URU, pela 'DAZN', que não descartaria um dia treinar algum clube brasileiro, apesar de seu foco ainda seja continuar trabalhando na Europa.

Historicamente, muitos grandes clubes do Brasil já apostaram na contratação de treinadores estrangeiros, apesar dos resultados não terem sido tão satisfatórios. Alguns nomes, que já era consagrados no cenário futebolístico, ja tentaram a sorte em solo tupiniquim, como Paulo Bento e Lothar Matthäus. Relembre outros casos.

COMPATRIOTA DE MOURINHO

Paulo Bento treinou o Cruzeiro (Foto: Washington Alves/Light Press)

Em 2016, o Cruzeiro anunciou a contratação do compatriota de José Mourinho, Paulo Bento. O treinador já tinha comandado a seleção portuguesa e disputou a Copa do Mundo de 2014. A passagem na Raposa, porém, foi rápida e o técnico foi demitido 75 dias depois de ter assumido. O aproveitamento foi de 41,17%, com seis vitórias, três empates e oito derrotas.

CAMPEÃO DO MUNDO

Matthaus teve passagem relâmpago no Athlético Paranaense (Foto: Reprodução)

Campeão do mundo com a Alemanha e ídolo do Bayern de Munique e Internazionale, como jogador, Lothar Matthäus empolgou a torcida do Athlético Paranaense, em 2006, quando foi contratado. Por conta de problemas particulares e rusgas com a diretoria, o alemão deixou o clube dois meses depois, com apenas oito jogos, que incluíram seis vitórias e dois empates.

ARGENTINO EM SP

 Passarela comandou o Corinthians em 2005 (Foto: Reginaldo Castro)

Consagrado como treinador, após treinar a Argentina e o Uruguai, Daniel Passarella assumiu o Corinthians, em 2005. O Timão montou um time muito forte, com Tévez, Mascherano, Roger, Carlos Alberto, entre outros. O argentino, porém, foi demitido após perder para o São Paulo, por 5 a 1. Foi uma passagem razoável, que também ficou marcada por problemas de vestiário e com a diretoria.

SAMPAOLI

Sampaoli é o atual treinador do Santos (Foto: Ivan Storti/Santos)

Jorge Sampaoli se consagrou comandando a seleção chilena (2012 a 2015), o que lhe rendeu uma ida para o Sevilla, clube que permaneceu por 53 jogos (com 27 vitórias). Depois, foi comandou a Argentina, com muitas polêmicas e eliminações. O Santos aposta no treinador para esta temporada e o Peixe é o primeiro clube brasileiro que o técnico dirige.

O RUBRO-NEGRO

Rueda chegou no Flamengo, após ganhar uma Libertadores (Foto: André Durão)

Campeão da Libertadores, com o Atlético Nacional, em 2016, Reinaldo Rueda despontava como um dos treinadores mais empolgantes da América do Sul. O colombiano já tinha dirigido a seleção de Honduras e comandou o Equador na Copa do Mundo de 2014. O Flamengo apostou no seu currículo e contratou o treinador, em 2017. Como rubro-negro, Rueda fez 31 jogos, com 13 vitórias, dez empates e oito derrotas. Foi vice-campeão da Copa do Brasil e da Sul-Americana. Atualmente, é o treinador do Chile.

CONTURBADO

A passagem de Osório no São Paulo foi polêmica (Foto: Imago7)

Tido como um treinador de estilo inovador, Juan Carlos Osório chegou no São Paulo no fim de maio de 2015. Foram 28 jogos, com 12 vitórias, sete empates, nove derrotas e muitos altos e baixos. A relação conturbada com a diretoria tricolor, porém, sacramentou na renúncia do então presidente Carlos Miguel Aidar. Osório também causou polêmica ao pedir demissão do clube paulista para dirigir a seleção mexicana.

O URUGUAIO

Jorge Fossati comandou o Internacional em 2010 (Foto: Lucas Uebel / Vipcomm / Arquivo Lance!)

Com bom retrospecto na LDU, clube em que venceu a Copa Sul-Americana e a Recopa, Jorge Fossati foi contratado pelo Internacional, em 2010. Foram 33 jogos disputados, com 18 vitórias, seis empates e nove derrotas. O vice no Campeonato Gaúcho, para o Grêmio e o desempenho irregular no Brasileirão, fizeram com que o treinador uruguaio fosse demitido.

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