Respeitado e temido! Entenda a grandeza do São Paulo na Liberta
Além de ser tricampeão continental e do mundo, o clube do Morumbi soma números de muito peso na principal competição da América do Sul; nesta quarta, time pega o Talleres
O São Paulo inicia nesta quarta, às 21h30, sua 19ª participação na Copa Libertadores da América. Diante do Talleres, em Córdoba, na Argentina, o Tricolor tenta mostrar sua força no primeiro jogo eliminatório com os hermanos, ainda pela fase prévia do torneio.
Depois de um hiato de duas temporadas sem participação na principal competição do continente, a equipe do Morumbi está de volta. Abaixo, o LANCE! lista alguns dos motivos que fazem o São Paulo ser reconhecido e respeitado em terras sul-americanas.
Três taças na conta e impecável no Japão
Ao lado de Grêmio e Santos, o São Paulo é o clube brasileiro que mais ostenta títulos da Copa Libertadores em sua galeria de troféus: três, ao todo. Campeão em 1992, 1993 e 2005, o Tricolor ainda fez bonito nas vezes em que foi ao Japão e conquistou os três mundiais que disputou contra, respectivamente, Barcelona, Milan e Liverpool.
Números de peso
O São Paulo disputou a Copa Libertadores nos anos de 1972, 1974, 1978, 1982, 1987, 1992, 1993, 1994, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2013, 2015 e 2016. Ao todo, o Tricolor fez 181 jogos, sendo 90 vitórias, 42 empates e 49 derrotas. Foram 279 gols marcados e 171 sofridos, registrando saldo positivo de 108 gols.
Além disso, são seis finais (1974, 1992, 1993, 1994, 2005 e 2006) na conta, e o único clube do Brasil que ficou dez vezes entre os quatro melhores do torneio continental. Será que a camisa do São Paulo na Libertadores pesa?
Não é por acaso que o São Paulo é temido
Historicamente, a equipe do Morumbi leva vantagem contra as equipes de todos os países participantes. Diante dos argentinos - os maiores vencedores da Liberta com 25 títulos -, são 25 jogos (12 vitórias, 3 empates e 10 derrotas). Já os uruguaios levam um baile do São Paulo: em 12 jogos, são 9 vitórias tricolores, 1 empate e duas derrotas.
Os peruanos, então, nem sequer sabem o que é vencer o Tricolor. São 12 jogos, com 9 triunfos são-paulinos e três empates. O retrospecto é similar contra os venezuelanos, que tiveram o São Paulo pela frente em seis oportunidades: perderam cinco e conseguiram um empate.
Os que oferecem mais resistências são os colombianos: em 14 jogos, são cinco vitórias para cada lado e quatro empates. Os equatorianos também dificultaram o caminho do Tricolor: seis jogos, com duas vitórias para cada e mais dois empates.
Fábrica de artilheiros
Ao lado do Peñarol, o São Paulo é o clube que mais teve artilheiros da Copa Libertadores: sete, ao todo. Toninho Guerreiro (1972, com sete gols), Pedro Rocha e Terto (1974, com sete gols, cada), Palhinha (1992, com oito gols), Luís Fabiano (2004, com oito gols), Aloísio (2006, com cinco gols) e Calleri (2016, com nove gols) são os ilustres do Tricolor.
Um dos brasileiros com mais participações
O São Paulo vai para sua 19ª edição na Copa Libertadores. Os números são os mesmos registrados por Palmeiras (um título e três vices) e Grêmio (três títulos e dois vices), que também disputam o torneio nesta temporada. O rendimento do Tricolor, no entanto, é superior ao destes dois clubes.